quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Além destes, há muitos mais!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Reportagem da TVI, sobre a Carrasqueira.

A TVI transmitiu no passado dia 12 de Outubro uma reportagem sobre a Carrasqueira.
Essa reposrtagem está disponível através de:

http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/carrasqueira-sado-pesca-mar-tvi24-ultimas-noticias/1288699-5795.html

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Este video, previa, o encerramento da estrada tradicional para o Cambado.

Aqui está a malandrice...(arquitetada pelos administradores da Herdade da Comporta,SA)

Devagar, devagarinho, os "senhores" administradores da Herdade da Comporta vão introduzindo medidas de duvidosa legalidade por toda a NOSSA Comporta! O Povo tem de dizer basta!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

S.O.S Acabem com os esgotos a céu aberto!

As actividades domésticas e hoteleiras (hotéis, pensões, restaurantes) constituem também importantes fontes de poluição das águas, em especial nas áreas de forte concentração urbana.




Carregadas com grandes quantidades de matéria orgânica, nutrientes e microrganismos, as águas residuais e dos esgotos são também frequentemente lançadas, sem tratamento prévio, nos rios, lagos e albufeiras, o que constitui uma grave ameaça para a saúde das populações.

As águas fluviais são constantemente agredidas pelo excesso de poluentes derramados e despejados nestas águas. Os constantes despejos de esgotos dos centros urbanos estão carregados de substâncias que podem contribuir para o aparecimento de ovos de parasitas, fungos, bactérias, e vírus que ocasionam doenças como tifo, tuberculose, hepatite e cólera.
A maciça utilização de fertilizantes químicos e pesticidas na agricultura moderna tem como consequência, para além da poluição dos solos, a degradação dos recursos hídricos, quer superficiais quer subterrâneos.

As águas das chuvas e de irrigação conduzem parte desses produtos para os rios, lagos e albufeiras, onde provocam graves perturbações ou mesmo a morte dos seres vivos pela ingestão da água envenenada. Por outro lado, e como também já salientámos, pela infiltração desse produtos no solo eles podem atingir as toalhas freáticas, degradando assim as águas subterrâneas, com as consequências fáceis de calcular.

A pecuária moderna e a avicultura tornaram-se também fontes de poluição. Dejectos, substancias químicas componentes das rações (nomeadamente hormonas), sangue e pedaços de vísceras oriundas dos matadouros e detergentes utilizados na lavagem das pocilgas, estábulos e aviários, são lançados nos efluentes sem qualquer tratamento, contaminando também as águas superficiais e subterrâneas, além do seu cheiro nauseabundo, que empesta a atmosfera.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Os tesouros da costa da Galé...

Câmara e Universidade Nova unem-se para descobrir património arqueológico subaquático

A localização de uma nau espanhola com 22 toneladas de ouro e prata, que terá naufragado perto de Troia, é um dos objetivos da prospeção subaquática que vai ter lugar entre Melides e a Comporta nos próximos três anos.

A prospeção subaquática no litoral alentejano vai decorrer no âmbito de um protocolo a celebrar dia 4 de outubro entre a Câmara de Grândola e o Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa.

“É um projeto de arqueologia subaquática, que conta com a colaboração de mergulhadores amadores, de arqueólogos e alunos de arqueologia da Universidade Nova, e que visa detetar qualquer traço de património cultural submerso naquela zona”, disse à Lusa Alexandre Monteiro, arqueólogo da Universidade Nova de Lisboa, um dos responsáveis pelo projeto a desenvolver nos próximos três anos na zona costeira do concelho de Grândola.



“É uma zona extremamente rica do ponto de vista científico. Cronologicamente tem ocupações que se estendem desde o neolítico até à idade contemporânea, há o porto romano e o complexo fabril de Troia, que esteve em atividade durante 400 anos, e depois há toda uma série de naufrágios que, desde que existem registos, desde a Idade Moderna, que estão documentados”, acrescentou.

Segundo Alexandre Monteiro, a prospeção subaquática vai justamente começar pela procura do navio espanhol que se perdeu em 1589, em frente a Troia, e de um navio holandês, com uma carga de ânforas e moedas de prata, que se perdeu em 1626, em Melides.

“É possível encontrar-se tesouros – ouro, prata e porcelana chinesa, porque temos registos de cargas dessas perdidas. Mas, de acordo com a legislação e a convenção da UNESCO sobre o património cultural subaquático, da qual Portugal é signatário, esse património pertence ao domínio público, de todos e não pode ser vendido”, disse.

Alexandre Monteiro salientou, no entanto, a importância que poderão ter para o país eventuais descobertas arqueológicas.

“Obviamente que esse património vai integrar as reservas arqueológicas do país, com toda a riqueza científica que esses objetos trarão, porque estamos a falar de uma parte da costa portuguesa que nunca foi explorada do ponto de vista arqueológico”, disse.

O arqueólogo referiu ainda que há notícia de que terá sido desviado algum do património arqueológico subaquático da zona compreendida entre Melides e Troia, a partir da década de 50, quando surgiu o mergulho amador em Portugal.

“Há registo de ânforas intactas que saíram, quase que à palete, do fundo de Troia, há registos de moedas em ouro que foram retiradas da zona da Comporta, e nunca houve, verdadeiramente, uma ação de arqueologia”, frisou.

O protocolo entre a Câmara de Grândola e a Universidade Nova de Lisboa prevê a realização de mergulhos exploratórios no primeiro ano, para determinar as condições de fundo do mar e as condições de sedimento.

No segundo ano deverá iniciar-se um período de ‘prospeção geofísica’, em que será efetuado um trabalho de deteção remota, desde Melides até à de Troia, que identificará os vários alvos que existirão no fundo do mar, a que se segue uma avaliação para decidir o curso da investigação arqueológica.

De acordo com pesquisas documentais de investigadores do Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa, em arquivos portugueses, espanhóis, ingleses e holandeses, há registo da perda de vários navios entre Melides e Troia.

A confirmar-se que alguns desses navios se afundaram na zona que vai ser objeto de prospeção subaquática, os arqueólogos admitem a possibilidade de se encontrarem vestígios de embarcações pré-clássicas, clássicas e medievais islâmicas e cristãs.

in: DiárioOnline(Lusa)