sexta-feira, 30 de abril de 2010

1º de Maio ( Comemoração de uma UTOPIA !? )

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.


Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA . No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outro países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

5 comentários:

PM disse...

Ó Pina não será utopia se renascermos das cinzas renovados.

“Frases”

“Crise que afecta Portugal não é um problema do país, mas sim um problema global”, a propósito deste branqueamento no meu tempo dizia-se OMO lava mais branco, é claro que interessa colar esta mensagem à realidade actual, alguém acreditará que os anjos sejamos nós e os outros os diabos? mas a ser verdade então só nos resta esperar que os diabos se convertam.

“A vida política portuguesa não pode ser crispada, não interessam as culpas, o que interessa é que estamos sob fogo”, é verdade nós somos um país de brandos costumes, muito tolerante e nada melhor que uma boa fogueira para espiar os nossos pecados e limpar as nossas almas, terão sido portanto os diabos externos que atearam a fogueira com o objectivo de limpar as nossas culpas.

“Nenhum movimento especulativo fará o governo mudar o seu plano”, mas é claro rente e para diante, porque haveríamos de vender a alma ao diabo e desviarmo-nos da nossa rota, a menos que seja ele o possuidor dos recursos que nos faltam para concretizar o plano e aí não nos convém vender-lhe a alma por três dinheiros apenas para satisfazer alguns caprichos.

“Sabemos que há uma crise internacional, mas nós pusemo-nos a jeito”, pusemo-nos a jeito e se calhar também houve alguma falta de jeito, costuma dizer-se que foi assim que a Alemanha perdeu a guerra, e se não quiser perder esta também, no limite vai ter que deixar-nos arder a todos no inferno das nossas tentações.

“O pais sofreu um ataque severo e o senhor chegou aqui a dizer que não vai mudar nada”, percebo bem é a tradicional resistência à mudança, mas quando as chamas baixarem de intensidade e for preciso renascer das cinzas, qual fénix, seguramente tudo será diferente, ou não pois parece que a memória dos homens se tornou tão volátil que este perdeu a capacidade de aprender com os próprios erros.

Vamos pois acreditar que os diabos à solta se irão converter, que o fogo limpará de facto as nossas culpas e que iremos renascer das cinzas com a capacidade de aprender com os erros renovada, para que ao olhar para o passado possamos dizer como os Xutos, e o que foi não volta a ser, mesmo que muito se queira, e querer muito é poder, e o que foi não volta a ser.

PM disse...

Ó Pina ainda vem longe mas já se fala.

“O próximo carnaval”

O Nobre já anunciou
O Alegre a caminho vai
O Cavaco ainda é tabu
O PC não se descai

Presidentes à mão cheia
P’ra este nosso Portugal
Qu’o povo desta aldeia
Está farto de se dar mal

Com escolha assim vasta
Triste sina em bom agoiro
Que p’ra desgraça já basta

Esta maldita crise mundial
Por ela nos levam o coiro
Mas deixem-nos o carnaval.

Anónimo disse...

"O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece, solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos subúrbios da capital. Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho..."

Deolinda é um original projecto de música popular portuguesa (MPP), inspirado pelo fado e as suas origens tradicionais. Formado em 2006 por 4 jovens músicos com experiências musicais diversas (jazz, música clássica, música étnica e tradicional), procuram, através do cruzamento das diferentes linguagens e pesquisa musical, recriar uma sonoridade de cariz popular que sirva de base às composições originais do grupo.

http://www.myspace.com/deolindalisboa

Os Songlines Music Awards 2010, organizados pela revista inglesa Songlines, premiaram os portugueses Deolinda, na categoria "Newcomer", com o álbum Canção ao Lado.

PM disse...

Ó Pina já é dia da mãe.

“Mãe há só uma”

Naquele dia de festa era tal a bebedeira
Minha mãe e amigas vazaram a garrafeira
Ó Zé meu querido desce à cave por favor
Que agora não posso, tal não é meu torpor

Traz-nos duas garrafinhas que a secura é atroz
Se não bebemos depressa é um ardor bem feroz
Teu desejo é uma ordem, escada abaixo lá vou eu
Com a pressa quase caio e parto o nariz meu

Felizmente me equilibro e chego bem de saúde
Vasculho tudo em redor e uma garrafa encontro
Escada acima toda a pressa, três degraus amiúde

Finalmente lá na sala a tristeza não se esfuma
Ao verem-me a mão vazia na hora do reencontro
Triste notícia tenho eu que dar, mãe há só uma.

PM disse...

Ó Pina vai um sarau ?

“Agora comam poesia...”

Portugal é um país de poetas
Coisa que há séculos sabemos
Também houve alguns atletas
Pior é que poesia não comemos

Andamos deprimidos sem cheta
Com o estado a que isto chegou
Mas com um Presidente poeta
Tomar Prozac é coisa que acabou

Teremos saraus bem compostos
Para nossa grande felicidade,
Não poderemos pagar impostos

Dirá o novo Presidente um dia
Sem tusto mas com autoridade
Agora comam poesia...