segunda-feira, 30 de agosto de 2010

" O Mundo sem nós ": da Realidade à ficção...


REALIDADE ...


Com o Título em " Alentejanês : "Uma Comporta sem rumo ".




FICÇÃO !

Livro em Português com título:
O Mundo sem NÓS .

Se nos retirássemos agora da Terra, definitivamente, o que se passaria? Quais os vestígios do Homem (humanos) que permaneceriam e quais os que desapareceriam ? Como mudaria o planeta?



Numa altura em que vivemos tão preocupados e ansiosos com os efeitos do nosso impacto sobre o clima e o ambiente, este livro oportuno dá-nos uma oportunidade de ter uma ideia do que deixaríamos realmente como legado da nossa passagem por este planeta.

Regressaria o clima ao que era antes de ligarmos os nossos motores? Conseguiria a Natureza apagar todos os vestígios da civilização humana, incluindo as miríades de produtos sintéticos e de plástico? Por que razão certos edifícios, certas pontes, resistiriam mais à usura do tempo do que outros? O que ficaria da nossa arte? Que animais prosperariam e que raças se extinguiriam?



Pura fantasia para amadores de ficção científica? Nem por sombras! Alan Weisman tem uma investigação amplamente documentada - baseia-se, nomeadamente, na evolução de territórios actualmente virgens, as florestas que envolvem Chernobyl, a zona desmilitarizada que separa as duas Coreias - , cruza as opiniões dos especialistas com as observações dos autóctones, e convida-nos a uma instrutiva viagem à volta à Terra… sem nós!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"A Metamorfose dos Parasitas"

Quando era miúdo aprendi na escola que os Parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos quais retiram os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por parasitismo.


Enquanto nos políticos de bairro, se vai agravando o seu grau de miopia, as “estrelas” parolas das revistas cor-de-rosa, vão-se aproveitando e começam a substituir os parasitas naturais.

A Comporta, para quem não sabe, ou para quem finge não saber, foi erguida a pulso por homens e mulheres a troco de uns míseros “réis ou centavos”, esses eram os nossos bisavós, avós e pais. A todos aqueles a quem tiraram a sua meninice e os debilitaram fisicamente, deve-se tudo e são merecedores da nossa homenagem!

Não será agora que “gentalha” da pior espécie, nos vai fazer crer que são eles os descobridores e mentores das terras que ainda cheiram a sangue e suor dos nossos antepassados!

A cultura é coisa que tem raízes e história, não é uma visão importada por um “chique” que a viu algures numa das suas viagens patrocinadas por um qualquer cartão (visa).

Ser comportense começa a parecer ser uma espécie rara, à semelhança dos algarvios nas décadas de 70 e 80 do século passado.

Num local onde ser filho da terra parece ser pecado, dá mais jeito e lucro ser seu enteado.

Mas a minha maior indignação passa pelo facto de pessoas como eu, não verem ou a troco, sabe-se lá de quê? Não quererem ver os fenómenos que a poucos interessa e a muitos outros passa ao lado, e vão minando a vida e a tranquilidade das gentes que por cá habitam.

Se recuar-mos uma década para trás, conseguimos lembrar-nos dos postos de trabalho que se extinguiram em nome do progresso. O mesmo progresso que é lucrativo para uma minoria e está a deslocar para longe a maioria (os netos e filhos) daqueles que desbravaram e ergueram a pulso esta terra chamada Herdade da Comporta.

Por: C.L.C.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Herdade da Comporta tem novo condomínio de luxo

Ana Baptista

07/08/10 00:05


A Comporta é dos poucos destinos de Portugal que ainda se mantém selvagem e genuíno.

O projecto Casas da Encosta, do Grupo Espírito Santo, prevê 51 lotes de terreno com um preço, em média, de 625 mil euros.

Passar férias na reservada zona costeira da Comporta está na moda, mas arranjar um sítio para ficar não é fácil.pouca oferta imobiliária e turística e a construção de casas é limitada. Essas dificuldades, contudo, estão prestes a mudar. O primeiro projecto residencial da Herdade da Comporta, do Grupo Espírito Santo, já está à venda: chama-se Casas da Encosta e envolve "51 lotes de terreno, com áreas médias de 2.500 metros quadrados", confirmou ao Diário Económico um dos administradores da Herdade da Comporta.
O preço de venda ronda os 250 euros por metro quadrado, o que significa que, contas feitas, um lotes destes custará, em média, 625 mil euros, aos quais se terá de juntar ainda a construção da casa. "Em todos estes loteamentos, a Herdade da Comporta vende o terreno e o comprador constrói a casa e, consoante o projecto, oferece ou não o projecto de arquitectura", explicou o mesmo responsável. Isto porque, acrescentou ainda, existe "a clara preocupação de trazer para as Casas da Encosta uma arquitectura típica da Comporta, de casas simples com materiais naturais e da região, integradas na paisagem e recriando as antigas casas do arroz".

Artigo disponível através de http://economico.sapo.pt/noticias/herdade-da-comporta-tem-novo-condominio-de-luxo_96432.html

Infelizmente a NOSSA terra vai sendo vendida aos ricos... Pode ser que um dia por cá fiquem e não tenham ninguém para os servir.
Pouco a pouco vão expulsando os "pobres" que por cá ainda permanecem.
Leiam o artigo na página de origem e leiam os respectivos comentários.
A Comporta tornou-se palco de uma guerra entre "pessoas de bem" e "servos". No meio de toda esta guerra encontramos claros sinais de uma masturbação mental constante por parte dos que se pensam seres superiores. Os pobres? Esses por cá tentam sobreviver diáriamente, combatendo arduamente contra o raquitismo cognitivo alimentado a euros (ou falsas aparências).

domingo, 22 de agosto de 2010

Sábado na Comporta de Pedro Rolo Duarte

Segunda-feira, 16 de Março de 2009

Sábado na Comporta

16 Março 2009



Sábado de sol, potencial primeiro dia de praia para muita gente. Praia da Comporta, muita gente, crianças, famílias. Dois bares com concessões oficiais, que certamente têm regras e obrigações. São cinco da tarde, começa a sentir-se o ar frio de Março, e apetece comer qualquer coisa. Quem se dirige à “Ilha do Arroz”, encontra a porta fechada à chave, apesar de estar gente lá dentro e empregados. Ninguém vem explicar porquê e quem bate à porta só recebe indiferença. Não há quem se digne vir dar uma palavra... Uma cliente que passa diz apenas: “agora fechou durante um bocado, só vai abrir às seis”.

Do outro lado da passadeira está o “Comporta Café” – e quem bateu com o nariz na porta da “Ilha do Arroz” vai até lá. Uma empregada simpática esclarece: “agora não vai dar, temos uns grupos grandes para receber, vamos fechar durante mais ou menos uma hora para limpar a casa”.



Sábado, 14 de Março, 17:00 horas, praia da Comporta: os dois espaços de restauração licenciados para servir aquela praia comportam-se com o livre arbítrio de quem não tem de dar satisfações nem oferecer um serviço. Pura e simplesmente, fazem o que lhes dá na gana. No Verão do ano passado, por diversas vezes, deixaram os frequentadores da praia à mingua, alugando em simultâneo os seus espaços para casamentos e/ou eventos privados.



Pelos vistos, este ano continuam a fazer da concessão um salvo-conduto para o regabofe.



Alguém – olha, lá está, a ASAE... – quer tomar conta da ocorrência e ver a legislação debaixo da qual aqueles dois espaços foram privilegiados com uma concessão numa das mais bonitas (e frequentadas) praias do Alentejo?


de: Pedro Rolo Duarte

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quanto luxo aguenta a Comporta?

Os sapateiros olham para os pés, os polícias para os melhores locais para caçar infratores, certos cronistas para o lado irónico do momento. No final da passadeira que leva à praia do Pego a vista é total: são quase 60 quilómetros de areal que bordejam aquela curva protegida das nortadas que vai da península de Tróia até Sines. A praia do Pego, a abaixo da do Carvalhal é onde está a pequena multidão de pessoas que fugiu das grandes multidões de gente. Mas o que captou a minha atenção foi o Mexia da EDP, ou melhor o facto de em redor do lugar onde "o António" repousava, alguns pares de praia estarem a ler atentamente nas palhotas a entrevista de vida do CEO da EDP à Única, onde este demonstrava o seu merecimento por bónus de gestão. E se dúvidas houvessem ali estava: enquanto ele repousava, os outros absorviam as suas explicações em dia de descanso.


Ah, a Comporta... hoje já é um nome que como diria o nosso primeiro já tem "gléimour". Façam o exercício de ir ao Google Earth e perceber o que se trata, aquela língua de areia que esteve esquecida por obra e graça do Espírito Santo e de um horrível erro que foi a Torralta e que serviu como espanta-chiques logo à entrada. Deduzo que os mosquitos do sapal também tiveram sua parte de dissuasão.

Há uma década que no Sol Tróia, um condomínio poucos quilómetros depois de se sair do ferry, já era possível antever que a área se iria tornar um must. Aos sábados de manhã na fila do Expresso dava para captar a fauna: uns presidentes do PSI-20, uns Compromissos Portugal, uns Cabeças Falantes da TV, um general na reserva a gerir o condo - mas aquilo era casinhota de fim de semana de inverno. Tróia só passou a ser Comporta quando Sócrates destruiu com uma caixa de dinamite falsa as torres da Sonae. Mas aí quem queria comprar já tinha de pagar muito, mas muito caro.

O areal tem mesmo uma zona completamente virgem. Tal deve-se ao facto de uma das praias servir o Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz - que há vários anos está para dar lugar a um empreendimento de luxo. O negócio estará a acontecer nestes dias e os interessados são os do costume - mais uns espanhóis - e li algures que o Estado queria encaixar umas largas dezenas de milhões de euros. Mas isso era em 2008. Com tanto projeto em Tróia, Comporta e Melides a Grândola Vila Morena será brevemente a capital nacional do resort de luxo. Embora esta gente do dinheiro seja muito instável e ainda se mude para outro spot.

E a prisão estava ali a fazer de tampão. São 1500 hectares. Passei lá uma temporada nos anos 90. Os serviços prisionais tinham-na como modelo após a restruturação imposta pela brutal e assassina fuga dos Cavacos. Marques Pinto, o homem que dirigira a ponte aérea de Nova Lisboa, com recursos escassos fez dela um orgulho para mostrar a jornalista. A prisão tornou-se famosa pelo vinho e era auto-suficiente. E os presos tinham vários regimes. Os que vegetavam em celas com balde e tinham vida de prisão. Os que saíam de manhã iam trabalhar e voltavam, num regime semilivre. E os que viviam em montes na propriedade. Mas neste mundo de homens que não eram anjos havia um detalhe. Quem prevaricasse na imensa lista de pecadilhos (beber um copo de vinho) perdia tudo e era recambiado para vida de cela. Marques Pinto a entrar no pátio da prisão foi o que mais perto vi de um deus na Terra.

Os quem têm "Comporta" no seu vocabulário de sempre terão eventualmente a sua casita escondida no pinhal em plena área protegida e veem este pipocar de luxo com alguma apreensão. E trará emprego à zona? Não sei não. Este cronista viu-se obrigado a ficar numa residencial nova em Brejos, o típico caixote inacabado. Duas voltas ao dito e nada de receção. No telhado um número de telefone. A senhora: "Então para entrar tem de meter o cartão magnético na porta da rua." Resposta: "Mas eu não tenho cartão." "Claro, tem de o vir buscar à Comporta."

Senhoras e senhores: eis a pensão rooms/zimmers/chambers com cartão magnético e recepção a 6 quilómetros.


Lado irónico - Dance Party na praia do Carvalhal. Toda a noite! Coisa de Ibiza? Milhares de pessoas no areal. Mas ao perto percebe-se que é o equivalente a um baile de bombeiros de aldeia versão 2010, agora na praia, em vez do grupo, um DJ e adicionaram umas pastilhas às cervejas e charros deixando um imenso chavascal na praia. Mas a dinâmica de expectativas, a interação entre adolescentes era a mesma do velho baile na Casa do Povo agora com ecstasy na carola



Texto publicado na edição da Única de 31 de julho de 2010

in: Expresso por Luis Pedro Nunes

domingo, 15 de agosto de 2010

Portugal inflamável ou inflamado?

Arde meu País, pela ganância?

Pela mentira dos corruptos?

Aquece os ânimos do pobre Povo!

O “panelão” da sopa cresce de pobres!

Arde meu País em delinquência?

Rouba-se esta ralé de tímidos apupos!

Paga meu povinho que é tua a crise!

Vai o rico na nau de Vasco ao paraíso!

Arde o meu País sem ter juízo!..

C.A. 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

1º Aniversário do Comporta-Opina

Se num ano se disseram muitas verdades, muitos anos faltam para trazer ao blogue, todas as que que faltam dizer!
Um agradecimento muito especial aos nossos amigos e leitores!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

As verdades das mentiras!


Faz no dia 13 de Agosto 1 ano em que o Comporta-Opina apareceu com
o intuito de ser um blogue, onde se poderia relatar e denunciar os mais variados assuntos relativos à freguesia da Comporta e a outras causas e coisas.



Irá também fazer 1 ano em que alguns candidatos ao poder local começaram na pré-campanha a “armar ratoeiras”, onde valeu tudo, menos a honestidade e a sinceridade junto das população da nossa freguesia. Como diz o nosso Povo: “ de promessas está o mundo cheio…”.

Na verdade tudo não passou de promessas!

Um ano para quem tem espírito empreendedor e vontade de trabalhar dá para fazer muitas coisas, por mais pequenas que elas sejam.

Não aceitamos desculpas de “mau pagador”, tais como: “ a culpa é da crise”, porque este País foi sempre alicerçado em crises desde a sua fundação.

Para quem dizia que não era capaz de trabalhar com outros, que não fossem da sua cor política, os discursos de retórica não deixaram de ser “balelas” que serviram apenas os ideais partidários reforçando o caciquismo.

A freguesia e as suas gentes merecem mais e melhor!

Os programas eleitorais não servem para “aldrabar”, nem para colorir o cinzentismo em que as pessoas se habituaram a viver.

É tempo de deixarem as politiquices e os compadrios e trabalharem para todos sem discriminações.

A Comporta no seu todo, merece ser conduzida por pessoas desprovidas de rancores e que sejam portadores de melhores ideias e ideais!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

10 coisas que nos incomodam na Comporta

Os mosquitos;


Invasão d@s pseudo-ti@s;

O custo de vida local;

A enchente na praia, que já não é o que era;

Os valores dos imóveis, que tornam impossível que os jovens por cá fiquem;

O trabalho precário, sustentado pela política local que sobrevaloriza o sector do turismo como fonte de emprego;

Os edifícios devolutos, aos quais passam um pouco de tinta para parecer menos mal, mas que na verdade continuam a constituir um perigo eminente;

O rio, que cada vez está mais “podre”, e que a ETAR teima em não surgir;

O poder autárquico que só pensa em festas e passeios… Ideias do que faz mesmo falta? Só mesmo na altura que antecede as eleições;

A discriminação das “gentes” da terra em prol dos que não o são.

Mas há muito mais coisas que não estão bem…

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Verão voltou...

E com ele trouxe a enchente de mosquitos e a invasão de pseudo-tias e pseudo-tios que ainda conseguem incomodar mais do que a “bichesa”...

 Vamos definir estes sujeitos que brotam na NOSSA terra por estes tempos:
  • Vestem todos da mesma forma; 
  • Têm a mania da superioridade, o que demonstram a ignorar as pessoas pelas quais passam, sendo por vezes mal-educados;
  • Entram nas lojas e são incapazes de responder a um cumprimento, ignorando por completo quem lá está, assim como os lojistas;
  • Vão para a praia e, depois do parque pago já se encontrar cheio, aguardam uma eternidade com o motor do carro ligado e de vidros fechados, com o ar condicionado (vulgo A/c) a “bombar”, à espera para terem o prazer de pagar 4 míseros euros a andarem menos uns metros;
  • Pavoneiam-se nos seus carros a 10Km/h, para poderem observar bem a dinâmica da terra e das suas gentes.
Tratam as crianças e animais por você e os empregados por “tu”.
O que nos incomoda realmente? A má-educação, a arrogância, a forma como nos olham, a forma como não respeitam a ordem de atendimento (nos cafés, na farmácia, no supermercado), a forma como não respondem e como respondem quando o fazem.