segunda-feira, 5 de abril de 2010

Antes de Abril de 1974 (Humberto Delgado)


Na oposição ao regime:


Os cinco anos que viveu nos Estados Unidos da América modificam a sua forma de encarar a política portuguesa. Convidado por opositores ao regime de Salazar para se candidatar à Presidência da República, em 1958, contra o candidato do regime, Américo Tomás, aceita, reunindo em torno de si toda a oposição ao Estado Novo.

Numa conferência de imprensa da campanha eleitoral, realizada em 10 de Maio de 1958 no café Chave de Ouro, em Lisboa, quando lhe foi perguntado por um jornalista que postura tomaria em relação ao Presidente do Conselho Oliveira Salazar, respondeu com a frase "Obviamente, demito-o!". Esta frase incendiou os espíritos das pessoas oprimidas pelo regime salazarista que o apoiaram e o aclamaram durante a campanha com particular destaque para a entusiástica recepção popular na Praça Carlos Alberto no Porto a 14 de Maio de 1958. Devido à coragem que manifestou ao longo da campanha perante a repressão policial foi cognominado «General sem Medo». O resultado eleitoral não lhe foi favorável graças à gigantesca fraude eleitoral montada pelo regime.


 O exílio e a morte:

Em 1959, na sequência da derrota eleitoral, vítima de represálias por parte do regime salazarista e alvo de ameaças por parte da polícia política, pede asilo político na Embaixada do Brasil, seguindo depois para o exílio neste país.Convencido de que o regime não poderia ser derrubado por meios pacíficos promove a realização de um golpe de estado militar, que vem a ser concretizado em 1962 e que visava tomar o quartel de Beja e outras posições estratégicas importantes de Portugal. O golpe, porém, fracassou. Pensando vir reunir-se com opositores ao regime do Estado Novo, Humberto Delgado dirigiu-se à fronteira espanhola em Villanueva del Fresno, em 13 de Fevereiro de 1965. Ao seu encontro vai um grupo de agentes da PIDE, liderados por Rosa Casaco, que o assassina bem como à sua secretária.

1 comentário:

PM disse...

Ó Pina há quanto tempo, sabes cheguei à conclusão que a saúde é o bem mais precioso.

“Haja saúde”

A economia adoeceu, dizem os entendidos, mas ao que parece houve apenas um bancos que se fartaram de alambazar com activos tóxicos e tiveram uma danada duma figadeira, é normal pois quem abusa arrisca-se a mais tarde ou mais cedo vir a arcar com as consequências, até o povo diz com a sua sapiência “quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga”, neste caso será mais “quando o sistema financeiro não tem juízo o povo é que paga”.

E o que se viu foi que alguns deles por já não estarem nada bem de saúde acabaram por sucumbir, enquanto outros, sabe-se lá por que razão, acabaram por ser salvos da agonia, ou mesmo morte certa, pelo dinheirinho de todos nós contribuintes, seria talvez pela cor dos seus lindos olhos, ou porque souberam fazer olhinhos às pessoas certas, o que é certo é que todos nós pagámos e eles enfim lá se salvaram e todos continuam a lucrar mais do que nunca.

Quanto à economia produtiva, a das empresas, as mais saudáveis continuaram com os negócios como habitualmente, outra coisa não seria de esperar, àquelas que já padeciam de alguma doença a crise soube que nem ginjas, pois puderem despedir e deslocalizar-se sem que muitas perguntas incomodas fossem colocadas, ou não fosse a conjuntura a responsável, outras houve que morreriam mesmo sem a crise, é a lei da vida económica.

Acerca dos governos já se sabe, como tiveram que injectar o nosso dinheirinho onde eles acharam que fazia mais falta e fez falta uma boa maquia, tiveram que nos sobrecarregar com aumento de impostos, que dizem eles não são aumentos, mas a receita deles aumenta, ou será que afinal não aumenta, eu é que já não sei, ou melhor nunca soube, porque afinal esses tipos só sabem é levar-nos uma parte cada vez maior do nosso rendimento e sem que nós percebamos muito bem para quê.

E quanto à malta os que foram apanhados pela crise têm que ir vivendo como podem com a ajuda do estado enquanto ele puder, os outros os que continuam a trabalhar já se sabe governam-se com um pouco menos porque o governo precisa de um pouco mais para nos governar e para injectar aos milhões onde eles acham, e nós todos povo de brandos costumes apenas desejamos que haja saúde e bancos para nos assaltar, fossemos nós povo de outra massa e desejaríamos que houvesse saúde e bancos para nós assaltar.