O teatro do 24 de Abril
No tempo em que, segundo soi dizer-se, a revista ainda era a revista, Lisboa tinha em exibição dois exemplares dessa longínqua forma de expressão teatral tipicamente portuguesa. "Com Parra Nova", de e com Francisco Nicholson, ocupava a sala do ABC, no Parque Mayer. No Maria Vitória, no mesmo espaço agora feito cemitério de culturas passadas, estava em cena um sugestivo "Ver, Ouvir e Calar", com Ivone Silva.
Funcionavam, em Lisboa, salas de teatro como o Laura Alves, o Variedades e o Vasco Santana, no Parque Mayer. Ainda que muito marcado pelas comédias (não confundir com a revista), o panorama teatral tinha, naturalmente, também o seu lado sério, representado, por exemplo, nas apresentações de "A Morte do Caixeiro Viajante", de Arthur Miller, e "O Mar", de Edward Bond, respectivamente no Maria Matos e no Vasco Santana
3 comentários:
Sinais de Fogo, romance autobiográfico de Jorge de Sena, publicado postumamente e inacabado (o que existe é apenas uma parte do todo que o autor havia delineado) em 1979, um ano após a morte do autor.
A acção desenrola-se em Lisboa e na Figueira da Foz, nos anos trinta do século XX em paralelo com a Guerra Civil de Espanha.
Ó Pina é outro Abril.
“Nova alvorada”
Destruídas finalmente
Alma nossa renovada
Foi uma nova alvorada
Em Abril novamente,
Não houve reacção ardente
Deste povo, ingratidão
Mas sentiu-se a multidão
Sinais dum tempo diferente,
Nos seus diversos locais
Cada um para seu canto
Soltar uns urros tais,
Desfeito de vez o quebranto
Nestes tempos digitais
CD’s destruídos garanto.
nao sou muito fã de blogs mas quando leio gosto de ler...e essa letra neste blog....por amor de deus.
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