terça-feira, 26 de outubro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
A Casa dos Espíritos
Estou à beira de fazer 45 anos; nasci e fui criado no seio de uma propriedade privada, que um dia foi do Povo, fruto de Abril no longínquo ano de 1974.
Nesta terra em que uma certa moda a transformou numa “feira de vaidades”.
Pudemos usar esta Herdade como o exemplo daquilo que é o nosso Portugal.
Onde antes havia trabalho e gente empreendedora, onde as actividades existentes na época absorviam a mão de obra existente e tinham de recorrer a pessoas vindas de outras zonas do País.
Hoje o sector do “turismo” só beneficia certas elites, que se vão instalando em condomínios privados.
Crise? Qual crise? Dizem os magnatas.
Se para eles continua a correr às mil maravilhas, só alguns terão de se privar de certas despesas, enquanto outros se vão pavoneando pelas praias e restaurantes de luxo…
Os capitalistas(seita unida que acumula fortuna à conta do trabalho e do consumismo dos mais humildes), não aceitam que o sistema(capitalista) por eles doutrinado é também um sistema falhado! Os mesmos que repudiam o Comunismo e gritaram aleluia à queda dos sistemas comunistas.
Quem sempre viveu do seu parco ordenado, sempre foi poupado e gere o dinheiro baseando-se na poupança! Quem esbanja? Não serão os novos ricos que mamaram nos subsídios e atingiram ordenados dignos dos países desenvolvidos?
Pois então que sejam estes a poupar e a pagar a crise!
Obrigar os detentores de grandes riquezas: (propriedades, frotas particulares de automóveis, iates, terrenos agrícolas abandonados, os futebolistas, os banqueiros, os traficantes de droga e contrabandistas, quem viaja por puro lazer, quem deposita o dinheiro no estrangeiro e "mama" em Portugal, reduzam o numero de deputados, quem têm explorações hoteleiras e similares em zonas privilegiadas, bem como todos os que facturam imenso e pagam mal ao fisco e aos empregados).
Se quem tem um salário de 470€ e só lhe chega (mal) para 15 dias, porque o fazem trabalhar 30 dias?
Ao passo que há "gentalha" que nada faz e aufere de salários milionários!?
Um dia disseram aos meus bisavós, que haveria um País em que a República traria prosperidade e muita coisa para todos os Portugueses! Mas não disserem que haveria umas "sanguessugas" que iriam transformar este Portugal, numa República das bananas!..
Um dia os meus netos vão aprender, que este País foi saqueado e "governado" por uma cambada de incompetentes e oportunistas!
- Lamento, mas foi o que aconteceu em Portugal!..
Carlos Cordeiro
Nesta terra em que uma certa moda a transformou numa “feira de vaidades”.
Pudemos usar esta Herdade como o exemplo daquilo que é o nosso Portugal.
Onde antes havia trabalho e gente empreendedora, onde as actividades existentes na época absorviam a mão de obra existente e tinham de recorrer a pessoas vindas de outras zonas do País.
Hoje o sector do “turismo” só beneficia certas elites, que se vão instalando em condomínios privados.
Crise? Qual crise? Dizem os magnatas.
Se para eles continua a correr às mil maravilhas, só alguns terão de se privar de certas despesas, enquanto outros se vão pavoneando pelas praias e restaurantes de luxo…
Os capitalistas(seita unida que acumula fortuna à conta do trabalho e do consumismo dos mais humildes), não aceitam que o sistema(capitalista) por eles doutrinado é também um sistema falhado! Os mesmos que repudiam o Comunismo e gritaram aleluia à queda dos sistemas comunistas.
Quem sempre viveu do seu parco ordenado, sempre foi poupado e gere o dinheiro baseando-se na poupança! Quem esbanja? Não serão os novos ricos que mamaram nos subsídios e atingiram ordenados dignos dos países desenvolvidos?
Pois então que sejam estes a poupar e a pagar a crise!
Obrigar os detentores de grandes riquezas: (propriedades, frotas particulares de automóveis, iates, terrenos agrícolas abandonados, os futebolistas, os banqueiros, os traficantes de droga e contrabandistas, quem viaja por puro lazer, quem deposita o dinheiro no estrangeiro e "mama" em Portugal, reduzam o numero de deputados, quem têm explorações hoteleiras e similares em zonas privilegiadas, bem como todos os que facturam imenso e pagam mal ao fisco e aos empregados).
Se quem tem um salário de 470€ e só lhe chega (mal) para 15 dias, porque o fazem trabalhar 30 dias?
Ao passo que há "gentalha" que nada faz e aufere de salários milionários!?
Um dia disseram aos meus bisavós, que haveria um País em que a República traria prosperidade e muita coisa para todos os Portugueses! Mas não disserem que haveria umas "sanguessugas" que iriam transformar este Portugal, numa República das bananas!..
Um dia os meus netos vão aprender, que este País foi saqueado e "governado" por uma cambada de incompetentes e oportunistas!
- Lamento, mas foi o que aconteceu em Portugal!..
Carlos Cordeiro
domingo, 17 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Fernando Rosas abandona Parlamento no fim do mês
. O deputado do Bloco de Esquerda vai dedicar-se exclusivamente às suas funções de historiador e académico, sendo substituído por Jorge Costa.
"A ideia e a necessidade de abandonar o Parlamento amadureceram no meu espírito no corrente ano, acho que todas as pessoas devem saber qual é a sua altura de sair, para darem lugar a gente mais nova", afirmou Fernando Rosas à Lusa sobre esta decisão tomada há já vários meses conjuntamente com a direcção bloquista, mas que só agora quis tornar pública.
Vida parlamentar pode levar a "alheamento da realidade"
Os deputados devem dar "mais voz aos cidadãos" na sua actividade parlamentar e contribuir para a "educação pela cidadania" num país com uma sociedade civil "pouco organizada", defende o historiador e deputado do BE, Fernando Rosas.
"O Parlamento por vezes tem essa lógica de ser um bocado um clube endogâmico, que puxa para dentro, cortando as pessoas da realidade. Se as pessoas se descuidam, parece que a Assembleia é o centro do mundo e da vida, e não é", afirma Fernando Rosas.
O deputado considera por isso que o Parlamento pode representar "um risco", ressalvando contudo não estar a criticar o que diz ser "a base da democracia".
Fernando José Mendes Rosas, de 64 anos, antigo militante comunista e do PCTP/MRPP, esteve na fundação do BE e foi deputado pela primeira vez em 2000, tendo sido também o candidato apresentado pelos bloquistas à Presidência da República em 2001.
"A ideia e a necessidade de abandonar o Parlamento amadureceram no meu espírito no corrente ano, acho que todas as pessoas devem saber qual é a sua altura de sair, para darem lugar a gente mais nova", afirmou Fernando Rosas à Lusa sobre esta decisão tomada há já vários meses conjuntamente com a direcção bloquista, mas que só agora quis tornar pública.
Vida parlamentar pode levar a "alheamento da realidade"
Os deputados devem dar "mais voz aos cidadãos" na sua actividade parlamentar e contribuir para a "educação pela cidadania" num país com uma sociedade civil "pouco organizada", defende o historiador e deputado do BE, Fernando Rosas.
"O Parlamento por vezes tem essa lógica de ser um bocado um clube endogâmico, que puxa para dentro, cortando as pessoas da realidade. Se as pessoas se descuidam, parece que a Assembleia é o centro do mundo e da vida, e não é", afirma Fernando Rosas.
O deputado considera por isso que o Parlamento pode representar "um risco", ressalvando contudo não estar a criticar o que diz ser "a base da democracia".
Fernando José Mendes Rosas, de 64 anos, antigo militante comunista e do PCTP/MRPP, esteve na fundação do BE e foi deputado pela primeira vez em 2000, tendo sido também o candidato apresentado pelos bloquistas à Presidência da República em 2001.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
100 anos da República Portuguesa
A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, a república apresentava-se como a única capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, a república apresentava-se como a única capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.
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