Estou à beira de fazer 45 anos; nasci e fui criado no seio de uma propriedade privada, que um dia foi do Povo, fruto de Abril no longínquo ano de 1974.
Nesta terra em que uma certa moda a transformou numa “feira de vaidades”.
Pudemos usar esta Herdade como o exemplo daquilo que é o nosso Portugal.
Onde antes havia trabalho e gente empreendedora, onde as actividades existentes na época absorviam a mão de obra existente e tinham de recorrer a pessoas vindas de outras zonas do País.
Hoje o sector do “turismo” só beneficia certas elites, que se vão instalando em condomínios privados.
Crise? Qual crise? Dizem os magnatas.
Se para eles continua a correr às mil maravilhas, só alguns terão de se privar de certas despesas, enquanto outros se vão pavoneando pelas praias e restaurantes de luxo…
Os capitalistas(seita unida que acumula fortuna à conta do trabalho e do consumismo dos mais humildes), não aceitam que o sistema(capitalista) por eles doutrinado é também um sistema falhado! Os mesmos que repudiam o Comunismo e gritaram aleluia à queda dos sistemas comunistas.
Quem sempre viveu do seu parco ordenado, sempre foi poupado e gere o dinheiro baseando-se na poupança! Quem esbanja? Não serão os novos ricos que mamaram nos subsídios e atingiram ordenados dignos dos países desenvolvidos?
Pois então que sejam estes a poupar e a pagar a crise!
Obrigar os detentores de grandes riquezas: (propriedades, frotas particulares de automóveis, iates, terrenos agrícolas abandonados, os futebolistas, os banqueiros, os traficantes de droga e contrabandistas, quem viaja por puro lazer, quem deposita o dinheiro no estrangeiro e "mama" em Portugal, reduzam o numero de deputados, quem têm explorações hoteleiras e similares em zonas privilegiadas, bem como todos os que facturam imenso e pagam mal ao fisco e aos empregados).
Se quem tem um salário de 470€ e só lhe chega (mal) para 15 dias, porque o fazem trabalhar 30 dias?
Ao passo que há "gentalha" que nada faz e aufere de salários milionários!?
Um dia disseram aos meus bisavós, que haveria um País em que a República traria prosperidade e muita coisa para todos os Portugueses! Mas não disserem que haveria umas "sanguessugas" que iriam transformar este Portugal, numa República das bananas!..
Um dia os meus netos vão aprender, que este País foi saqueado e "governado" por uma cambada de incompetentes e oportunistas!
- Lamento, mas foi o que aconteceu em Portugal!..
Carlos Cordeiro
18 comentários:
Ó Pina das cinzas renasceremos.
"Renascer"
Os muros que já caíram
Serviam de corta fogo
Dos fogos que eclodiram
Nasça já um mundo novo
Dessas cinzas flamejantes
Uma nova fénix renasça
Não aos homens como dantes
Que renasçam doutra massa
Saibam conduzir o destino
Desse mundo agora nascido
Sem aquele instinto canino
Que os fazia a presa morder
Espumar pelo lucro apetecido
P’ra não voltarmos a arder.
José Sócrates acordou esta manhã todo cheio de suores frios…
Tinha tido um pesadelo daqueles! De imediato ligou ao Sr. Ministro das Finanças:
- Ó pá o OE já foi votado? Chiça! Sonhei que tinha sido aprovado e que agora tinha de gerir esta porcaria com as contas que fizemos naquelas 2 noites em que não dormimos a ver as gajas da Casa dos Segredos…
Ó Pina espírito de sacrifício.
"Flexibilidade"
A produtividade melhora
Nesta pátria empobrecida
Dizem as vozes lá de fora
Com flexibilidade acrescida
Nisso acreditando piamente
Decretam nossos governantes
Estiquem-se frequentemente
E nada ficará como dantes
Esticámos primeiro o salário
Mais tarde também o imposto
E já estamos como o operário
Esticados sempre a batalhar
Flexíveis mais que o suposto
Só nos resta à borla trabalhar.
O antigo presidente da Câmara de Matosinhos revela que lhe ofereceram sete cargos de empresas públicas para se calar. «Ofereceram-me o cargo de presidente da Metro do Porto, presidente dos transportes públicos do Porto, presidente das Águas do Rio Douro e Paiva, presidente do ex-Instituto Nacional de Habitação e para uma eventual holding para gerir as infra-estruturas marítimo-portuárias...», enumera .
Em entrevista à revista Sábado, Narciso Miranda lança duras críticas a José Sòcrates. Diz que este «tem sido um excelente chefe, com paus-mandados no terreno que fazem o que ele manda». E afirma que Pedro Silva Pereira e Rui Pedro Soares são «paus-mandados» do líder do PS.
Considerando a influência de Sócrates no PS «muito maior do que seria aceitável», Narciso lança critica a visão de Sócrates para o país. «Acho que o país idealizado ou construído por José Sócrates é perturbador. É o país do laxismo, do facilitismo, do favor, da ficção, do discurso fantasmagórico e... das cunhas descaradas».
«Esta nova cultura política de novo-riquismo, do facilitismo, da balda provoca-me angústia».
O agora vereador da Câmara de Matosinhos garante que ainda não é altura de se retirar. «Sou novo demais para calçar pantufas. Tenho ainda muito caminho para percorrer».
E confessa ter esperanças numa mudança. «Isto vai mudar e espero que depressa. Espero que, ultrapassados os prazos constitucionais, se arranjem novos protagonistas para tomarem conta do País».
Ó Pina no negociar é que está o ganho.
"Milagre negocial"
Vem santinho milagreiro
Consegue lá entendimento
Se entra o FMI primeiro
Acaba-nos com o sustento
Cedam lá no achocolatado
Nós cedemos na fiscalização
Ficando o povo conformado
Com a brilhante negociação
Muda-se tudo de repente
Para que tudo fique igual,
Ficamos limpos novamente
Para a alternância habitual,
Agradecem-nos eternamente
Por mais um milagre negocial.
Ó Pina sem abono é abandono.
"O abandono"
O estado social terminou
Não é verdade não senhor
Não deves ficar com rancor
Só porque o abono voou
No primeiro de Novembro
O decreto entra em vigor
Dia de finados com rigor
Se o abono finou não lembro
Para salvaguardar o futuro
Sem esta parcela do estado
Ninguém nasça prematuro
Que nasçam já com vint’anos
Que à ciência nada é vedado
Poupa-se assim nos abonos.
Ó Pina renova-te.
"Renovável"
Renováveis minha gente
É o nosso grande futuro
Acreditem qu’ele não mente
Só assim sairemos d’apuro
E mesmo que renovando
A economia enfraqueça
O discurso vai botando
Assim ninguém o esqueça
E mesmo que as renováveis
Não passem dum embuste
Apesar de dias admiráveis
Veremos, o dia será chegado
Por muito qu’isso nos custe
Em que ele será renovado.
"A Monarquia fez Portugal e criou um Império; a República acabou com o Império e está em vias de acabar com Portugal".
Carlos Azeredo (General)
Ó Pina há mar e mar.
"Ao mar"
O nosso futuro é o mar
As galochas já comprei
Amêijoas fui apanhar
E de balde vazio voltei
Comprei depois uma lancha
Mar adentro aqui vou eu
Mas robalos só à la plancha
Os outros alguém os comeu
Mas que má sorte eu tenho
Por não saber interpretar
Sábias palavras de empenho
De quem cumpre governar
Vou ver s’em terra m’amanho
E só depois atirar-me ao mar.
Ó Pina quem me dera um amigo assim.
"O nosso amigo"
Veio cá o amigo Chavez
E o navio quer comprar
Magalhães sem entraves
Leva p’ra cima d’um milhar
Com amigos destes assim
Vamos por certo sobreviver
E se tivermos mais latim
P’ro sabermos convencer
Não será difícil por certo
Fazer-lhe ver as vantagens
De comprar pr’o seu deserto
Lá p’la altura das monções
Dois submarinos e equipagens
Para substituir os camiões.
Ó Pina não te reformes.
"Reformas"
As reformas cá da malta
Dizem estão a ir p’los canos
O dinheiro estará em falta
Dentro de vinte cinco anos
Mas como p’ra tudo na vida
A solução será encontrada
Alguma ideia adormecida
Nem que seja à bengalada
Será debatida e irá a votação
Pelos ministros de fraldas
Com suas bengalas na mão
Reformas só mais à frente
Aos noventa serão dadas
Reforma-se assim toda a gente.
Não voto PS nem PSD
Apelo para que nas próximas eleições se não vote PS nem PSD, para dar oportunidade a outros!!! Sejamos muitos...e mostremos que não queremos mais desta miséria em Portugal!!!
http://naovotopsnempsd.blogspot.com/
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que recebi
http://www.youtube.com/watch?v=TeOhPR_0x8E
To the Portuguese people on youtube, you have every right to be proud of this one. She represent you all well. A singing angel.
Apertador de cinto é nova profissão de sucesso
Quinta-feira, Outubro 21, 2010, 8:00
Quando a crise aperta, a solução é apertar com ela. Foi com este espírito que nasceu a profissão de apertador de cinto, uma espécie de arrumador de carros das finanças – por muito que estrebuchemos, temos de lhes dar uma moedinha.
Carlão Barradas, finalista de Economia e ex-segurança da discoteca Mexemesseku, diz ter encontrado finalmente uma actividade que alia os seus músculos possantes ao seu conhecimento financeiro, também possante. “Não é fácil apertar cintos, especialmente quando começam a ser mais parecidos com garrotes e a cortar a circulação de sangue, mas sinto que, com esforço e o incentivo dos meus punhos, consigo sempre apertar mais um furinho ou dois aos contribuintes” declarou Barradas, enquanto exibia as tatuagens de “OE2011” e “IVA23%”.
http://www.oindesmentivel.com/seccoes/vida/apertador-de-cinto-e-nova-profissao-de-sucesso
Ó Pina o Carlão já te trata da saúde.
"Carlão Barradas"
Três vivas ao Carlão Barradas
Que pela sua vida sempre lutou
Novas oportunidades estudou
Económicas deu por terminadas
Antes era segurança de discoteca
À porta da Mexemesseku permanecia
Agora nas finanças faz seu dia a dia
Músculos possantes dão-lhe estaleca
Para desempenhar a nobre função
Nos tempos actuais tão necessária
Apertador de cintos, pois então
Usa os seus métodos de requinte
Conseguindo de forma voluntária
Um furinho ou dois ao contribuinte.
Ó Pina para fugir à crise só de Porsche.
"A miúda do Porsche"
Aquela miúda do Porsche
Esbelta, loira e toda boa
É a minha coqueluche
Acreditem não é coroa
Acelera que é um mimo
Com sua jante bem polida
Só ela é que me dá animo
E o seu pneu é de corrida
Nas curvas tem predicado
E nunca houve cá deboche
Neste poema que é dedicado
À minha mulher certamente
Vou já comprar-lhe um Porsche
E pagar-lhe a permanente.
Ó Pina o melhor é começar o peditório para a bola de cristal.
"A bruxa madrinha"
Ainda não há fumo branco
Nesta negociação malfadada
Ninguém quer dar o flanco
E ser chefe da caldeirada
Pois a crise não irá embora
Isso é já um dado seguro
Perspectiva nada animadora
Para este país sem futuro
Já penso devemos ir à bruxa
Para o rumo da coisa mudar
E ver se ela desembucha
A receita que nos fará singrar
Faremos madrinha a bruxa
Como forma de a recompensar.
Ó Pina quem tem teta mama, quem não tem, nada.
"Pobre país"
País pobre com tanto dinheiro
Nunca tal coisa se havia visto
Carro novo, chauffer, cozinheiro
P’ró secretário, assessor e ministro
Ala Bruxelas é a próxima reunião
Em executiva viajamos à larga
Vamos e vimos comemos camarão
Fica na conta contribuinte paga
Pensávamos nós isto vai acabar
Com esta crise que de fora veio
Puro engano é continuar a mamar
Recém-nascidos descem ao inferno
Projecto lei não encontrou bloqueio
Próximo aumento o do leite materno.
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