Os subsídios à agricultura – em vez de servirem para a sua modernização – foram desbaratados em jeeps e vivendas no Algarve. E a CAP, que agora tanto barafusta, o que fez para o impedir?
E quanto à “formação” dos trabalhadores portugueses, o que aconteceu? – Cursos fantasmas e virtuais, onde muita gente se encheu de dinheiro e ninguém aprendeu coisa nenhuma. E os sindicatos – que agora até vão fazer uma greve nacional – o que é que então fizeram para moralizar este forrobodó?
E quantos barcos de pesca os subsídios europeus mandaram para o fundo, deixando Portugal a importar 70% do peixe que consome?
E os filantrópicos bancos a oferecerem cartões de crédito a tudo o que mexia: Uma casinha nova? Um carrinho de último modelo? Uma viagenzinha ao Brasil? Era o “gaste agora e pague depois”!
***
É um injusto erro pensar que Portugal é o único e mau exemplo da excepção à regra.
Para resolver os problemas das exportações e do desemprego o governo vai exportar desempregados
DOIS EM UM/TCC – Fonte bem colocada no forro do casaco de Teixeira dos Santos e dá pelo nome de Philips Voice Tracer LFH 862 4Gb de memória, informaram O Indesmentível que a solução para resolver os problemas das exportações e desemprego passa pela exportação dos desempregados portugueses.
O exótico Turquemenistão será o destino dos vários contentores de desempregados que farão a viagem munidos de meia broa, uma chouriça de porco e o jornal A Bola. O índice de exportações luso irá subir consideravelmente já que O Indesmentível apurou que o Turquemenistão irá pagar os desempregados portugueses em gás natural, petróleo e cabras montês.
Resta informar que, após consumado o envio e devido às fidedignas estatísticas do IEFP, Portugal ficará com uma taxa de desemprego de -8%.
Palestra "Importância da gestão das PERCEPÇÕES nos espaços MEDIÁTICO e CIBERNÉTICO" - General Loureiro dos Santos
Tue, Nov 09 Academia Militar, Lisboa, PT
.... a visão do General LOUREIRO DOS SANTOS
"Os média transformaram se num poderoso instrumento à disposição dos actores que têm interesse em produzir uma percepção da realidade que lhes seja estrategicamente favorável. Sejam eles económicos, políticos, militares ou de outra natureza ..."
29 comentários:
Ó Pina perdeu a foice e ganhou um candidadto.
"Finalmente"
Eu serei útil ao país
Sei que sou e sempre fui
O povo sempre me quis
E com seu voto contribui
Eu depois contribuirei
Com minha rara capacidade
Sei que dúvidas nunca terei
E enganar-me é raridade
Desta forma e com afinco
Prometo já a intervenção
E como candidato vinco
Que a cara não vou mostrar
Tenho por isso a intenção
De nenhum outdoor afixar.
Frase da semana,
"Sou totalmente a favor do casamento gay entre os actuais políticos.
Tudo o que seja contribuir para eles não se reproduzirem é bom para o País."
Ó Pina vai um robalinho ?
"Os robalos"
Ana Paula sou eu que digo
Afirma o Lino contundente
O Godinho é nosso amigo
E tem pingado p’ra gente
Põe-me essa malta na linha
Se for o caso faz um decreto
É cá uma convicção minha
Qu’ele tem um bom projecto
Não demores demasiado
Que o país tem que avançar
Não quero ser ultrapassado
Ainda somos remodelados
Navios ficamos a ver passar
E a comer robalos congelados.
Aida assim não lembrasse alguma coisa perigosa... foice!
Ó Pina e viva o porco e o chouriço.
"O porco"
Ó Manel não houve acordo
Ó Maria deixa-te disso
Traz-me cá o porco gordo
P’ra fazer aquele chouriço
Ó Manel é o nosso pão
Ó Maria deixa p´ro lado
Traz-me cá o facalhão
Quero vê-lo golpeado
Ó Manel sem orçamento
Ó Maria cala a boca
Não ganhas p´ro lamento
Traz-me cá o alguidar
Que a fartura já é pouca
E tenho que o desmanchar.
Ó Pina e uma fresquinha não vai ?
"Mini Sagres"
Foi lá longe na Itália
Um presidente iluminado
Acabou com a mini-saia
Viu o povo revoltado
Resultado deste feito
Por lá decretaram então
O cérebro de um eleito
Terá mínima dimensão
Isso não nos apoquenta
Por cá podem governar
Até sem massa cinzenta
Já vimos muitos milagres
A mini-saia pode acabar
Mas que fique a mini Sagres.
Os interesses particulares fazem esquecer facilmente os interesses públicos.
Montesquieu
Ó Pina viste por aí a Esperança ?
"Esperança"
Esperança é a última a morrer
Todas as outras já morreram
E se alguma sobreviver
Não mais serão o que eram
Esta é a nossa fatalidade
Nesta hora de mudança
É certa a sua enfermidade
Mas há que salvar Esperança
Não te vás Esperança nossa
Fica p’ra sempre connosco
Eu sei que te fará mossa
Aturares o que aturamos
Assume connosco o risco
Sem ti Esperança não mudamos.
Ó Pina é bom p'ro sistema nervoso.
"Traçadinho"
Todos os objectivos traçados
São para cumprir a rigor
De porteiro a administrador,
Fique descansado Sr.Doutor
Escusa até de dormir mal
Nós sabemos onde estamos
E com a crise orçamental
Sabemos o que gastamos
Mas se a coisa der p´ro torto
O plano B será accionado
Se sentir algum desconforto
Esteja o Doutor descansadinho
P’ra não passar noites acordado
Servimos-lhe um traçadinho.
Ó Pina eles vêm aí.
"Achinatados"
A China vai-nos comprar
Pensava qu’era só vender
Vamos ser grande bazar
A crise vai-se resolver
Eles com os juros ficam
E nós com seus artigos
Eles a dobrar lucram
Há séculos somos amigos
A coberto da amizade
Atribuem-nos um canudo
Já não há moralidade
É tudo jogo político
Os mercados ditam tudo
Ficamos de olhos em bico.
Hino dos Mineiros-Aljustrel (Alentejo)
http://www.youtube.com/watch?v=MelcSAu0OSk&feature=autofb
Ó Pina este já cá mora.
"Aprovação"
Afinal vai ser aprovado
P’ra nosso contentamento
O raio do orçamento
Mas só isso era esperado
E não fora este temporal
Já o povo estaria na rua
Mas não porque se exclua
Da festa rija no bananal
Assim o tempo melhore
Mas por ora não se espera
Pode até ser que demore
Mas um dia ainda veremos
Incriminar quem delibera
Os orçamentos que temos.
Ó Pina cavalo dado também pode ser rejeitado.
"O cavalo"
As aparências iludem
Neste nosso Portugal
Se facilidades vendem
É porque vai muito mal
Estamos mal habituados
Ao nosso modo de viver
Na crise sempre atordoados
Um dia havemos de renascer
Ouvimos belas promessas
E até gostamos bastante
Pois eles falam às massas
Com um cantar afinado
Já sabes daqui em diante
Desconfia do cavalo dado.
Ó Pina do Camões as ilações.
"Camões"
Tenho andado a sonetar
Não é defeito de nascença
Só espero ninguém chatear
Por não ter pago a licença
É que sabem vocemecês
Ando a treinar p’ra Camões
É o orgulho de ser português
Igualar as nobres canções
Da epopeia dos descobrimentos
Mas soprando outros ventos
Os da nossa modernidade
Que hão-de dar-nos agilidade
Para conquistar novamente
Vontade de voltar a ser gente.
Ó Pina vamos consumir.
"O sarilho"
Passa a vida e nela os anos
E se humanos não parecemos
Devemos parecer humanos
Os valores não abandonemos
Não abandona o pai um filho
Não abandone um filho o pai
Mas é fácil desfazer o sarilho
E na enfermidade a gente cai
Enfermos sem darmos conta
Um milhão queremos possuir
Sempre na hora a coisa pronta
Shopping ao domingo todo o dia
Vamos a toda a pressa consumir
Se eu não consumisse morria.
Ó Pina não te descuides com a carteira.
"O ladrão"
Ó senhores do parlamento
A quem cumpre legislar
Legislem lá um regulamento
Que não permita mais roubar
Pois se roubam à descarada
Cá neste sítio, eu lamento
Assistimos sem fazer nada
Tapamos buracos c’orçamento
Passamos tempo neste cavar
E mais nos vamos enterrando
Aumentando o buraco a tapar
Ó senhores da governação
Escrevam lá um memorando
Que permita prender o ladrão.
O Titanic
Por: José Niza
E o que fizemos desses biliões?
Os subsídios à agricultura – em vez de servirem para a sua modernização – foram desbaratados em jeeps e vivendas no Algarve. E a CAP, que agora tanto barafusta, o que fez para o impedir?
E quanto à “formação” dos trabalhadores portugueses, o que aconteceu? – Cursos fantasmas e virtuais, onde muita gente se encheu de dinheiro e ninguém aprendeu coisa nenhuma. E os sindicatos – que agora até vão fazer uma greve nacional – o que é que então fizeram para moralizar este forrobodó?
E quantos barcos de pesca os subsídios europeus mandaram para o fundo, deixando Portugal a importar 70% do peixe que consome?
E os filantrópicos bancos a oferecerem cartões de crédito a tudo o que mexia: Uma casinha nova? Um carrinho de último modelo? Uma viagenzinha ao Brasil? Era o “gaste agora e pague depois”!
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É um injusto erro pensar que Portugal é o único e mau exemplo da excepção à regra.
http://www.oribatejo.pt/2010/11/o-titanic/
Ó Pina é pura magia.
"Da cartola"
Com esse olhar malandreco
Já não enganas nem metade
Deves ir lá parar c’un caneco
Apesar da forte tempestade
Mas a culpa é toda vossa
Pois em tempos de bonança
Não souberam puxar carroça
Nem cultivaram a esperança
Sairás a seguir da cartola
Nesta alternância de chulice
Qual coelho como esmola
O povo já não confia nos dois
E se a constituição permitisse
Poria a carroça à frente dos bois.
Para resolver os problemas das exportações e do desemprego o governo vai exportar desempregados
DOIS EM UM/TCC – Fonte bem colocada no forro do casaco de Teixeira dos Santos e dá pelo nome de Philips Voice Tracer LFH 862 4Gb de memória, informaram O Indesmentível que a solução para resolver os problemas das exportações e desemprego passa pela exportação dos desempregados portugueses.
O exótico Turquemenistão será o destino dos vários contentores de desempregados que farão a viagem munidos de meia broa, uma chouriça de porco e o jornal A Bola. O índice de exportações luso irá subir consideravelmente já que O Indesmentível apurou que o Turquemenistão irá pagar os desempregados portugueses em gás natural, petróleo e cabras montês.
Resta informar que, após consumado o envio e devido às fidedignas estatísticas do IEFP, Portugal ficará com uma taxa de desemprego de -8%.
http://www.oindesmentivel.com/seccoes/economia/para-resolver-os-problemas-das-exportacoes-desemprego-governo-vai-exportar-desempregados
Palestra "Importância da gestão das PERCEPÇÕES nos espaços MEDIÁTICO e CIBERNÉTICO" - General Loureiro dos Santos
Tue, Nov 09
Academia Militar, Lisboa, PT
.... a visão do General LOUREIRO DOS SANTOS
"Os média transformaram se num poderoso instrumento à disposição dos actores que têm interesse em produzir uma percepção da realidade que lhes seja estrategicamente favorável. Sejam eles económicos, políticos, militares ou de outra natureza ..."
Ó Pina olhó belo carapau.
"Os mercados"
No mercado da Ribeira
A coisa lá deu p´ro torto
Armou-se tal chinfrineira
Apareceu um salmão morto
Já no mercado do Bulhão
A coisa foi bem diferente
Estalou uma grande confusão
Atiraram os carapaus à gente
Os mercados andam nervosos
Já era do nosso conhecimento
Mas vê-los assim fervorosos
Com o peixe fresco a saltar
Nem os analistas do momento
Esta previsão souberam dar.
Ó Pina vê lá bem por onde te metes.
"Terror"
O terror volta a atacar
É p’ra ter muito medo
Vêm cartas bomba, credo
É prevenir e não remediar
Já assim fez Sarkozy
Que os ciganos expulsou
Mais ninguém o atacou
Foi um exemplo que li
Agora anda Obama à rasca
Os brancos querem tramá-lo
Nem refugiado numa tasca
Parece possível salvá-lo
Mas o português desenrasca
Na cimeira foge ao intervalo.
Ó Pina assim talvez produzissem algo para o povo.
"Nulos"
Por cada 50.000 votos nulos
Na assembleia um lugar vago
Evitamos assim alguns chulos
Isto é cá uma ideia do carago
Assim se davam ao respeito
Cada um saberia o que fazia
E produziriam algo de jeito
Enquanto o povo os financia
Era ver eleitos com objectivos
Que não fosse só o de abancar
Tornavam-se mais produtivos
A ideia até podia avançar já
Ficava vago um ou outro lugar
Porque os nulos já nós temos lá.
Portugal Democracia Directa
Blogue contra a democracia representativa, de fachada ou a arte suprema de arruinar um país.
http://www.portugaldemocraciadirecta.blogspot.com/
Ó Pina o meu coração parece um queijo suiço.
"Roubar"
Dizem que roubar é errado
Mas eu descobri que não
Quando roubas um bocado
Ao teu próprio coração
Coração assim roubado
Pode ajudar-te a crescer
Pois andas por muito lado
E a outros podes oferecer
Ofereces um simples gesto
Quantas vezes um sorriso
Podes pensar, é modesto
Mas p’ra aquele a quem dás
Será tudo o que é preciso
Para lhe devolveres a paz.
Ó Pina vem aí o monstro outra vez.
"Devorados"
Já temos o orçamento
Que o mercado ignora
É chegado o momento
De questionar e agora?
Trabalhamos meio ano
Para o monstro alimentar
Se o monstro fosse humano
Não nos quereria abocanhar
É talvez chegada a hora
De ao monstro fazer ver
Que se ele nos devora
Não poderá sobreviver
E se a perceber demora
Não tardará a padecer.
Ó Pina descontrai.
"Palhaço nobre"
Eu sou o palhaço que ri
Tu és o palhaço que chora
Ambos o público adora
Mas tem carinho por ti
Porque essas lágrimas tristes
Também podem ser de alegria
São momentos de pura magia
Os sentimentos que transmites
Choras de alegria meu irmão
Assim como eu rio de tristeza
A chorar e rir soltamos emoção
Duma coisa podes ter a certeza
Somos palhaços com coração
E alma duma imensa nobreza.
Ó Pina já os conheces ?
"Donos de Portugal"
São donos de Portugal, eu ouvi
Meia dúzia de excelentes famílias
Por vezes lá têm suas quezílias
Nada transparece p’ra fora daqui
Até tenho pena deles, coitados
Por neste sítio terem nascido
Ele há tanto lugar bem parecido
Aí não seriam tão sacrificados
Eu se fosse dono deste país fugiria
Mas sendo eles donos deste atoleiro
Resta-lhes pois o recurso à feitiçaria
Fazendo uso do seu imenso dinheiro
Frequentam um master em bruxaria
E passam de aprendizes de feiticeiro.
Ó Pina vai um banana ?
"Bananas"
Mas que fazer aos bananas
Deste milenar bananal
Mercados andam com ganas
E o juro da dívida anda mal
Se isto continua assim
Só poderá dar asneira
Melhor é pedir ao Jardim
Os bananas da Madeira
Os mercados vão entender
Com tanto banana junto
O esforço qu’estamos a fazer
Vão-nos permitir trabalhar
Deixar-nos tratar do assunto
Com bananas vão acalmar.
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