"Estas elites vivem num mundo aparte em que a informação e a elevada especialização técnica constituem os alicerces do poder e são elas que detêm o monopólio dos factores geradores de controlo social. Uma vez que o mercado destes factores é internacional e é daí que advém o seu estatuto dominante as novas elites são fiéis à manutenção e aprofundamento da nova ordem global e não manifestam qualquer lealdade para com as suas comunidades nacionais e as instituições tradicionais. Na verdade a distância que separa as novas classes dominantes das massas é de tal ordem que perderam toda a ligação à sua população, à sua nação. Vivem num mundo privado e selecto, habitam condomínios fechados, frequentam clubes privados, colocam os filhos em caras escolas particulares, desconhecem os bairros problemáticos, beneficiam de seguros de saúde que os asseguram contra os problemas dos sistemas de assistência médica, são portanto incapazes de compreender o mundo que está fora do seu círculo fechado e que afecta o povo."
8 comentários:
Ó Pina é malhar nesses gajos...
“A bolha”
Defesa anda a gastar demais
E para nos defender do quê
Dos especuladores já se vê
Porque esses é que são letais
O seu titular foi boa escolha
Já que gosta muito de malhar
Especuladores vai enxovalhar
Com tanques rebenta a bolha
Com a bolha assim rebentada
Especuladores não são nada
Vão daqui com rabo quente
E com a medula bem malhada
Vão vender o corpo pr’a estrada
Não mais se metem com a gente.
Ó Pina isto é bestial.
“Faces ocultas”
Há sempre um que vai dentro
Os outros quarenta ladrões não
Provou-se não houve corrupção
Nem lacunas neste julgamento
As provas foram esmiuçadas
Até à mais meticulosa exaustão
Arguidos nem pagaram caução
Saíram sem culpas formadas
Justiça somou mais um sucesso
Num processo deveras complexo
Nem sequer houve lugar a multas
Nenhum depoimento desconexo
Ninguém terá ficado perplexo
Nem ficaram sequer faces ocultas.
ana rego , porto, 05/01/11 10:16
Nem sei que dizer! Estou tão desmotivada que só tenho pena de ter 50 anos. Estou farta! Já cheguei ao meu limite. Onde estão os VERDADEIROS DIRIGENTES DOS PARTIDOS?? Até a esquerda está adormecida! JÀ NÃO HÁ REVOLUCIONARIOS EM PORTUGAL? PCP, BLOCO DE ESQUERDA SÃO TODOS FARINHA DO MESMO SACO.Alinham todos com estes ladrões. O tacho da Assembleia é muito bom.Desculpem o desabafo mas estou FARTA!
http://economico.sapo.pt/noticias/risco-nacional-sobe-no-dia-do-primeiro-leilao-do-ano_108062.html
Ó Pina a avozinha pode dar uma ajudinha.
“Avozinha”
Crise vai-nos comer a todos
Ó minha santa mãezinha
Bem razão minha avó tinha
Faz-vos mal dinheiro a rodos
Para terdes tendes que lutar
Não pode cair-vos do céu
Nem podeis andar no laréu
E aprendei a não esbanjar
Não escutámos a avozinha
Com imensa pena minha
À deriva andamos tantos
Bom final não se adivinha
Avó anda cá dar uma ajudinha
Aqui ao Teixeira dos Santos.
Ó Pina voam tão bem...
“Passarões”
A procura foi elevada
E o juro subiu a eito
Isto está tão perfeito
É seguir na caminhada
São vinte mil milhões
Para este ano que inicia
E já ninguém desconfia
De todos estes passarões
Até ponho as mãos no lume
Nem me importa o negrume
Tenho a absoluta confiança
Que apesar de todo o queixume
Uns comem a sopa do costume
Já os outros enchem a pança.
Ó Pina esfrega a lampada mágica.
“Génio”
Eis o génio da banalidade
A mais não podes aspirar
Nestes tempos sem par
Já foi visto aí pela cidade
Deu a todos lições geniais
Sobre temas providenciais
Mais os conselhos essenciais
Plenos de conceitos banais
Candidato assim faz falta
Para iluminar esta malta
Sem guia assim dá asneira
Mesmo sem luzes da ribalta
Com os votos da média alta
Garantida eleição à primeira.
Ó Pina, santa ignorância.
“Sagrada família”
Cavaco nunca suspeitou
Sócrates também não sabia
Ficaram a saber tudo num dia
Foi o DN que os informou
Mas que estado de ignorância
Onde nós estamos enfiados
Estamos aqui bem entalados
No meio desta inoperância
Metade da nossa produção
Alimenta o monstro papão
Não estamos de tanga não
Já o pântano é uma ficção
Não precisamos intervenção
Nunca viste tanto aldrabão.
Ó Pina no meu tempo diziamos, arrota pelintra faz-te lorde.
“Arrotemos”
Portugal interessa a alguém? Sim,
A quem vive à custa do contribuinte
Este não serve que venha o seguinte
Para que se prossiga com o festim
À nossa mesa sempre degustaram
No futuro não poderá ser diferente
Mas ao menos que arrotem c’a gente
Como sinal que do repasto gostaram
Não esqueçam em anos de eleições
De nos deixar com mais uns tostões
Para podermos abastecer a despensa
Só para que estejamos em condições
De vos receber sempre sem aflições,
Afinal comer à nossa mesa compensa.
Enviar um comentário