quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quanto mais conheço as pessoas... mais gosto do meu cão!

Nesta altura do ano tende a emergir o "melhor" de alguns - eles sim- animais.
É altura de férias, e nesta época os bichos deixam de ser giros e passam a ser um estorvo.  O cachorro,  o gatinho ou até o peixinho passam a ser indesejados, porque já não dão jeito?! Ou porque cresceram?!

Não consigo perceber o qual é a parte que as pessoas quando "adoptam" os animais não sabem...
 Não sabem que  eles vão crescer?
Não sabem que não têm onde os deixar quando vão de férias?
Não sabem que não são brinquedos e que precisam de cuidados?

É então agora que o peixinho vai parar à sanita e que o cãozinho fica na beira da estrada.

Triste??? Não!!! É mesmo cruel...

A estrada entre Alcácer e a Comporta é um local onde estes anormais costumam "largar" os animais. Durante estes dias foi abandonado um cão - médio porte, preto e branco - algures nesta estrada.
A cada carro que passava o bichinho olhava e procurava encontrar o seu dono, "aquela pessoa que ele ama incondicionalmente", que ele espera que o proteja e que cuide dele como se comprometeu.

A pessoa? Estará de férias, a fazer o que bem entende!
O cãozinho? Depois de passar algum tempo na expectativa de estar a viver um pesadelo, num sofrimento imenso acabou por "descansar"...
Não sei se um carro lhe bateu e morreu  apenas com a dor do abandono da sua família....
Não sei se um carro lhe bateu e sofreu durante tempo indeterminado, com dores, acabando por morrer ao fim de sabe-se lá quanto tempo de agonia....
Ou se alí esteve, a correr a trás de cada carro, acabando por morrer de fome e sede, com tudo o que isso implica.

O que sei? É que alguém matou um cão, deixando-o na estrada. E que gostaria que essa pessoa soubesse o que fez e que algum dia sentisse o mesmo... 

11 comentários:

Prof Eta disse...

Ó Pina cuidado com a pandemia.

“O amanhã”

Tenho saudades do amanhã
Que uma pandemia nos trará
Venha o ataque cibernético já
Uma crise financeira será vã

Mas o futuro não poderá ceder
Vem conflito social e de ética
Vem tempestade geomagnética
Os terrenos baldios irão arder

Colheita de milho vai perecer
Com tudo isto a fome aperta
Leiam o Génesis pr’a perceber

Futuro já anda por parte incerta
Uma das partes está-se a desfazer
A solução será o rápido alerta.

Prof Eta disse...

Ó Pina eles comem as alfaces.

“Os vegetais”

Ai de mim se não fôr eu
Ex-líbris da solidariedade
Nesta decadente sociedade
Mas esta sociedade morreu

Morte cerebral foi decretada
Às máquinas estava ligada
No seu córtex não fluía nada
A sociedade já foi enterrada

Ficou apenas um grupo d’elite
Eleito entre os mais iluminados
São os que mostram resultados

Aos outros apenas se permite
Que vegetem, pobres coitados
E contribuam com uns trocados.

Prof Eta disse...

Ó Pina já deste para este peditório?

“Submarino e meio”

Vamos pagar submarino e meio
Com o nosso subsídio de Natal
Santa Claus não nos leves a mal
Temos que pagar este devaneio

Peço-te que não fiques figadal
Com nossos pedidos deste ano
Um brinquedo chinês pr’o mano
Uma vela pr’o resto do pessoal

Nesta quadra vamos acendê-la
Pedir um desejo com retroactivos
Para que o esforço seja retribuído

E antes que se apague esta vela
Leva os gastadores compulsivos
Faz com que o pilim seja restituído.

Prof Eta disse...

Ó Pina amigo a Grécia está contigo.

“Europa fora daqui”

Que a Europa saia da Grécia
Berço da nossa civilização
Depois de tanta peripécia
Que saiam sem levar tostão

Se são os pais da democracia
Não merecem lenta combustão
Alimentada por esta economia
Que lhes provoca indigestão

Se das olimpíadas são os pais
Por certo eles se reinventarão
Antes que a Europa se esvaia

E os gregos não possam mais
Não precisam é de especulação
Só precisam que a Europa saia.

Prof Eta disse...

Ó Pina viva a minoria.

“Próxima saída”

A maioria silenciosa
Fez um enorme alarido
A minoria ficou receosa
Nem soltou um gemido

Terminada a algazarra
A minoria veio espreitar
Por terra jazia uma guitarra
A maioria fora-se deitar

Ainda acordada a minoria
Ao dedilhar aquelas cordas
Compôs um hino à utopia

Vem maioria junta-te a nós
Se cantarmos a uma só voz
Futuro não teremos atroz.

Prof Eta disse...

Ó Pina estás próximo da praia levas vantagem.

“Nadar”

Vieram-nos hoje cá avisar
Miséria está quase a chegar
Não nos resta senão perdoar
A quem nos anda a roubar

E parece não se querer fartar
É fácil continuar a esbanjar
Onde irá este reino parar ?
Na sua atlanticidade, ao mar

É a solução, vamo-nos atirar
E com força começar a nadar
Nova costa iremos alcançar

Novos mundos, ao mundo dar
Assim foi à força da navegação
Assim será à custa da natação.

Anónimo disse...

"O que a falta de mundo pode fazer a um país" (05/07/11 00:04, Miguel Coutinho)

...

António Mexia sintetizou o essencial quando o questionaram sobre o perfil demasiado técnico do ministro da Economia. Disse o gestor: "O que importa são as características pessoais de abertura, de honestidade intelectual, de coragem, de alguma indiferença em relação à opinião dos outros e não ter medo de assumir decisões difíceis".

O resto, como sublinhou Mexia ao Negócios, é o mesmo que assistir aos intermináveis debates sobre futebol em que a bola não rola. Lá está, a falta do mundo. E aquilo a que ela nos condena: vistas curtas, inveja do sucesso alheio e, ‘last but not the least', ao retumbante triunfo da inércia.

http://economico.sapo.pt/noticias/o-que-a-falta-de-mundo-pode-fazer-a-um-pais_121993.html

Prof Eta disse...

Ó Pina blod is my business.

“Vampiro”

Jamais deixaria a minha terra
E de dor de cotovelo crónica
Só nos falta a peste bubónica
Para a isto assentar no fundo

Também nos sobra má língua
O cepticismo crónico floresce
Só que a malta já se esquece
Quando andávamos à mingua

De outra senhora era a época
Cujo espírito ainda por aí paira
Mas que importa esconjurar

Sangue nos sugavam c’a boca
Vampiro, este néctar te desvaira
Incenso e alho pr’a me besuntar.

Anónimo disse...

Errata:

Onde se lê "Jamais deixaria a minha terra"

deve ler-se "Sofremos de falta de mundo"

Prof Eta disse...

Ó Pina mas que azar.

Verdade de Passos Coelho
Mentira de Sócrates iguala
Tudo se baseia no espelho
Que a todos nós apunhala

Os que se propõem governar
Ao mirar prometem o mundo
Mas depois do voto apanhar
Cavam o buraco mais fundo

Vamos o espelho quebrar
Teremos azar por sete anos
Mas quando o azar terminar

Terminarão nossos enganos
Quem vier a seguir e olhar
Verá já não somos soberanos.

Prof Eta disse...

Ó Pina estmos lixados.

“Lixo”

O nosso país já estava lixado
Mesmo antes de ir pr’o lixo
Agora com este valor afixado
É oficial, foi por água abaixo

Há muitas vozes indignadas
Com esta nossa triste situação
Se em trabalho transformadas
Algumas soluções aparecerão

Uma delas será a reciclagem
Valoriza resíduos produzidos
Limpando o lixo desta nação

Eu sei, é preciso muita coragem
Para abafar todos estes ruídos
E passar da conversa à acção.