Estamos a correr vários riscos; mas talvez o mais importante e que está no topo da pirâmide é a saída de população residente (nativa).
Pede-se a todos os que estão atentos, também aos conformados e menos atentos que reflitam!
Não é o que nos tentam "vender", que por vezes nós precisamos de "comprar"!
18 comentários:
Ó Pina na vista aérea não vislumbro nenhum local de culto.
“A capelinha”
Virão finalmente do Brasil
Os milhões pr’a nos salvar
Deixámo-nos foi enredar
Por quem montou o ardil
Deram milhões de bandeja
Pr’acabar com a produção
Nós embalamos na canção
Não temos quem nos proteja
Ó Santa Bárbara dos aflitos
Dá-nos cá uma atençãozinha
Sacrificaremos uns cabritos
Se tu fores nossa mãezinha
Juntaremos uns dinheiritos
Construímos uma capelinha.
Ó Pina lá se foram as bolas de berlim na praia.
“Açucar”
O país está sem açúcar
Que vai ser de nós agora?
Se a reposição demora
Como vamos caramelizar?
Deram voltas à mioleira
E foi encontrada a solução
Pr’o Brasil parte a missão
Vai negociar na terça-feira
Venda da dívida negoceiam
Enviam valores acordados
E de uma parte se alheiam
Para não ficarmos chateados
Umas arrobas de açúcar rateiam
Já podemos ser caramelizados.
Ó Pina como está o mar por aí?
“Mar encapelado”
Heróis do mar, nobre povo
Andas mas é todo enrolado
Tens que inventar hino novo
Melhor que o hino, um fado
Andam a vender-te a retalho
Estes vendilhões de ilusões
Vais ficar feito num frangalho
Ficas à mercê dos vilões...
Pobre povo, mar encapelado
Será a letra desta tua canção
Que não quer ver-te enganado
Tão pouco manter-te na ilusão
Teu novo destino será marcado
Por outro estilo de navegação.
Openleaks, rival do WikiLeaks, «chega em breve», diz site
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=483369
http://www.openleaks.org/
Ó Pina não embarques no lógico.
“WikiFreaks”
De telegrama em telegrama
O passado em prestações
Melhor seria os fanfarrões
Não alimentarem a trama
Com o futuro a fugir-nos
O passado já não diz nada
A minh’alma aparvalhada
Pede pr’a nos reunir-mos
No bunker anti-atómico
Onde guardo a informação,
Não sei mas parece cómico
Há que tomar uma decisão
Se embarcamos no lógico
Ou se mudamos de feição.
Ó Pina muda a tapeçaria.
“Reformas”
O governo faz reformas
Que agradam aos mercados
Mudaram uns cortinados
E também umas poltronas
Na grande sala do conselho
Tapeçarias foram reformadas
Vieram da China as aplicadas
Mudaram também um espelho
Lá no ministério da defesa
Ficou tudo muito distinto
Do Brasil veio centro de mesa
Da Venezuela veio o absinto
Que se prova, tenho a certeza
Pois outra disposição já sinto.
Colocaram o polvo Paul a tentar adivinhar o resultado das próximas eleições legislativas em Portugal.
Tinha uma caixinha de comida com a foto do Sócrates e outra com a do Passos Coelho...
O polvo preferiu morrer à fome!
Time: Fundador do WikiLeaks eleito personalidade do ano
Terça-feira, 14 de Dezembro de 2010 15:00
O criador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, foi eleito a personalidade deste ano pelo voto popular no site da revista americana Time. Assange lidera a lista das 25 personalidades de política, desporto, entretenimento, entre outros, que mais se destacaram em 2010 na opinião dos cibernautas.
Assange recebeu 382.020 mil votos de um total de 1.249.425, superando nomes como o do presidente dos EUA, Barack Obama, o do presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, e o jogador de basquete LeBron James, do Miami Heat.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=483552
"Continuo fiel aos meus ideais. Estas circunstâncias não me vão mudar. Se consegui algo com este processo foi reforçar a minha determinação na verdade", manifestou Assange na declaração lida pela mãe e ditada a partir da prisão.
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1113353.html
http://mouta.org/cartaz/
Ó Pina vai ver se o mar tem cherne.
“Guerra digital”
O nosso digníssimo cherne
Recusa esta guerra comentar
Se outra ajudou a fomentar
Mas até acho bem que alterne
Se pelo petróleo era a outra
Esta ainda não se vislumbra
Melhor é ficar na penumbra
E manter uma posição neutra
Os grandes senhores do mundo
Estão a fazer registo completo
Emitirão um relatório profundo
Por agora vou ficar bem quieto
Se vir um lugarzinho repleto
Depois logo me comprometo.
Ó Pina a economia já deve ir pr'aí a duzentos.
“Chinelas”
Relançar a economia
A cento e vinte à hora
Pior é que ela não queria
E foi-se daqui embora
Mas que tipa tão ingrata
Julga-se alguma doutora
O que ela tem é muita lata
Está armada em sedutora
Foi seduzir os mercados
Agora não largam a trela
Ficaram tão embasbacados
Andam todos lá por Bruxelas
A fazer a corte à donzela,
Ficámos pr’aqui de chinelas.
Ó Pina hoje estou numa muita louca.
“Loucos”
Estive às portas da louca
Mas resolvi não entrar
Agora vou-me lá refugiar
Aqui a sanidade é pouca
Andam todos a apregoar
O nosso futuro brilhante
Mas é vê-los minha gente
Para os peixinhos pregar
Ao menos do outro lado
Cada um apregoa a sua
Ninguém sai prejudicado
Cada louco sai convencido
Até que o oposto se conclua
Sem mim não teriam vencido.
Estará a Comporta condenada a ser um condomínio privado para turistas...
Ó Pina olhá medida fresquinha.
“Urso”
À dúzia será mais barato
À meia centena não sei
Mas duma coisa suspeitei
E não quero parecer chato
Com tanta medida junta
Juntem-lhe só a derradeira
Não me ataquem a algibeira
E carreguem quem vos unta
Façam traduzir o documento
Para brasileiro, chinês e russo
Aprovem-no no parlamento
E não pensem que eu sou urso
Só estou à espera do momento
Pr’a poder tirar o vosso curso.
Ó Pina felizmente.
“Reanimação”
O euro estava prostrado
Tinha sido atropelado
O INEM foi chamado
E o euro foi reanimado
Na veia trinta miligramas
Feitos logo os diagramas
E também os radiogramas
Vais daqui e não reclamas
Mete a maca no helicóptero
Em Sta.Maria foi ao fotómetro
Levou logo com o termómetro
Mais rápido não se podia
Recuperação é só mais um dia
Trabalho todo o mundo elogia.
Ó Pina vamos debater.
“Debate-se”
Debate-se o tema da pobreza
Em pleno casino do Estoril
Lá empobreceram mais de mil
Não há melhor local de certeza
A fome debate-se nas avenidas
Onde dormitam os sem abrigo
Há também por lá muito amigo
Com cinco estrelas em dormidas
Debate-se na magna assembleia
O estado desta república agora
Mas há quem diga à boca cheia
Portugal está no pelotão da frente
No combate à crise que veio de fora,
Agende-se já outro debate urgente.
É verdada Pina.
“Jesus nasceu”
Jesus nasceu, esperança
Mas houve muita matança
E também a perseverança
Feliz Natal, em mudança
Jesus nasceu, renovação
Mas houve muita hesitação
E também a abnegação
Feliz Natal, em comunhão
Jesus nasceu, atribulação
Eu imaginar não consigo
Mas prevalece o perdão
Ouve estou a falar contigo
Sim, contigo meu irmão
Jesus nasceu e é teu amigo.
Ó Pina o X é a receita.
“Plano X”
Eu já tenho o plano B
Para o mercado acalmar
E se ele me contrariar
Plano C entra, logo se vê
Mas o mercado é esperto
E a lógica é uma batata
Pr’a existir quem o bata
Há que actuar no concreto
Que os planos são papel
E por isso é que se diz
Virtual pr’o mercado é mel
Papa-o como sempre quis
Pr’a torná-lo vulnerável
É preciso o plano X.
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