Nem os ricos e os pobres também já não podem, rua ambos."Rua"Despedir rápido e baratoE sem motivo atendívelTal não parecia possívelMas agora parece um factoDesejo ver-me livre de tiPassas na hora pl’a repartiçãoAs tuas contas rápido farãoJá não trabalhas mais aquiSegues rápido o caminho teuPerguntas o que terá mudadoFoi um capricho que ocorreuAo ilustre comandante mercadoImposto pelo servo europeu Logo adoptado por este estado.
Ó Pina bora pr'a lá morar."Na lua"A Nasa vai anunciar vidaNuma lua lá de SaturnoAgora até já nem durmoAssaltado por uma dúvidaDepressa mando mensagemCaro amigo aí dessa luaConta-me que vida é a tuaPr’a ver se levam vantagemParece uma aposta acertadaResposta acabada de chegarNão têm crise nem nadaPassam a vida a descansarÉ uma vida tão recatadaEu vou-me pr’a lá mudar.
Ó Pina vamos fazer um aí na praia."Estádios de areia"A Rússia ficou c’o mundialEles não brincam em serviçoHouve um grande reboliçoPr’a nós um melão, é oficialNossos estádios ao abandonoNão conseguimos rentabilizarPodemos à Rússia emprestarDevolvem-nos no fim do anoPagam em caixas de vodkaSmirnoff, que nós aceitamosEsta malta não se equívocaSe o betão não rentabilizamosTentamos na próxima épocaO dos matraquilhos humanos.
Ó Pina a faena continua."N’arena"Andamos cá para penarE é disso que tenho penaComo do animal na arenaQuando o estão a tourearMantem toda a nobrezaDurante a lide é altivoTu tentas manter-te vivoTentas fintar com destrezaO destino mais que a sorteQue à lide não vais escapar Como o destino é mais forteTentamos a capa desfeitearQue os ferros são passaporte Para a nobreza conquistar.
Ó Pina nas nossas contas não falham.“Merceeiro”Para aliviar a classe médiaEstamos a fazer um planoVigorará já no próximo anoNem fomos à enciclopédiaFomos ao livro de merceariaVimos umas contas ancestraisPercebemos como os demaisQue rumo a coisa tomariaPara a economia revitalizarLançamos medida apropriadaNovas taxas vamos aplicarDesta forma assim aliviadaClasse média pode descansarPor ter a bolsa menos pesada.
Ó Pina quem te avisa teu amigo é.“Avisados”De cimeira em cimeiraAssim vamos vivendoE outros lá vão dizendoQue não será a primeiraNem segunda ou terceiraVez que aviso lançaramPois há sete anos avisaramPr’a presente desgraceiraMas eu que não fui avisadoTenho lido alguns manuaisPelos quais fui informado Os nossos desígnios actuaisE que nos têm afundadoIniciaram em mil cento e tais.
Ó Pina fomos feitos para levar.“Levas”Com os controladores levasMas não é cá nestas terrasCá só leva quem mereceQuando se mete com o PSLevou também distinta mãeDo D.Afonso primeiro reiGrande fundador deste paísPor fazer o que ele não quisSem o saberes bem porquêLevas tu também por tabelaMas isso não importa já se vê Vês-te enredado numa novelaEm que és o mau da fita ZéE levas mais a cada cavadela.
Situação Financeira e Parcerias Público-Privadashttp://www.sic.sapo.pt:80/online/video/informacao/Negocios%20da%20Semana/2010/11/situacao-financeira-e-parcerias-publico-privadas04-11-2010-03750.htm
Ó Pina a contenção é grande.“A galope”Na Madeira são laranjaNos Açores é tudo rosasNo continente são prosasE todo o mundo esbanja O Alberto está na retrancaA César o que é de CésarO Silva continua a avisar E o José opina e atamancaNeste clima de contençãoTemos a dívida a galoparAlguém nos deitará a mãoE eu até já ouvi comentarTerão encontrado a soluçãoMas não a podem revelar.
Ó Pina hoje é o primeiro dia do resto da nossa vida.“À lupa”Vai ser analisado à lupaO nosso querido PortugalNa euro reunião semanalMais um dia que se ocupaNo final com todo o preceitoArautos desenrolam o papiroTocam cornetins, eu suspiroO que gastaram dava-me jeitoDa conclusão em voz altaDez páginas e o arauto rouco Não se preocupam c’a maltaÉ só economia, fico loucoApenas o Euro ocupa a ribaltaPara nós sobra muito pouco.
Ó Pina não é solução mas ajuda a esquecer.“Défice”Do défice somos escravosPor gastar o que não temosAcontece quando bebemosÀ bruta demasiados tragos Ficas com uma imensa aziaA cabeça a andar às voltasAcontece-te se tudo gastas Ficas com a carteira vaziaO melhor remédio entãoNão para a situação resolverPorque não existe soluçãoMas ao menos vais aquecerApanhas um enorme pifãoA penúria poderás esquecer.
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11 comentários:
Nem os ricos e os pobres também já não podem, rua ambos.
"Rua"
Despedir rápido e barato
E sem motivo atendível
Tal não parecia possível
Mas agora parece um facto
Desejo ver-me livre de ti
Passas na hora pl’a repartição
As tuas contas rápido farão
Já não trabalhas mais aqui
Segues rápido o caminho teu
Perguntas o que terá mudado
Foi um capricho que ocorreu
Ao ilustre comandante mercado
Imposto pelo servo europeu
Logo adoptado por este estado.
Ó Pina bora pr'a lá morar.
"Na lua"
A Nasa vai anunciar vida
Numa lua lá de Saturno
Agora até já nem durmo
Assaltado por uma dúvida
Depressa mando mensagem
Caro amigo aí dessa lua
Conta-me que vida é a tua
Pr’a ver se levam vantagem
Parece uma aposta acertada
Resposta acabada de chegar
Não têm crise nem nada
Passam a vida a descansar
É uma vida tão recatada
Eu vou-me pr’a lá mudar.
Ó Pina vamos fazer um aí na praia.
"Estádios de areia"
A Rússia ficou c’o mundial
Eles não brincam em serviço
Houve um grande reboliço
Pr’a nós um melão, é oficial
Nossos estádios ao abandono
Não conseguimos rentabilizar
Podemos à Rússia emprestar
Devolvem-nos no fim do ano
Pagam em caixas de vodka
Smirnoff, que nós aceitamos
Esta malta não se equívoca
Se o betão não rentabilizamos
Tentamos na próxima época
O dos matraquilhos humanos.
Ó Pina a faena continua.
"N’arena"
Andamos cá para penar
E é disso que tenho pena
Como do animal na arena
Quando o estão a tourear
Mantem toda a nobreza
Durante a lide é altivo
Tu tentas manter-te vivo
Tentas fintar com destreza
O destino mais que a sorte
Que à lide não vais escapar
Como o destino é mais forte
Tentamos a capa desfeitear
Que os ferros são passaporte
Para a nobreza conquistar.
Ó Pina nas nossas contas não falham.
“Merceeiro”
Para aliviar a classe média
Estamos a fazer um plano
Vigorará já no próximo ano
Nem fomos à enciclopédia
Fomos ao livro de mercearia
Vimos umas contas ancestrais
Percebemos como os demais
Que rumo a coisa tomaria
Para a economia revitalizar
Lançamos medida apropriada
Novas taxas vamos aplicar
Desta forma assim aliviada
Classe média pode descansar
Por ter a bolsa menos pesada.
Ó Pina quem te avisa teu amigo é.
“Avisados”
De cimeira em cimeira
Assim vamos vivendo
E outros lá vão dizendo
Que não será a primeira
Nem segunda ou terceira
Vez que aviso lançaram
Pois há sete anos avisaram
Pr’a presente desgraceira
Mas eu que não fui avisado
Tenho lido alguns manuais
Pelos quais fui informado
Os nossos desígnios actuais
E que nos têm afundado
Iniciaram em mil cento e tais.
Ó Pina fomos feitos para levar.
“Levas”
Com os controladores levas
Mas não é cá nestas terras
Cá só leva quem merece
Quando se mete com o PS
Levou também distinta mãe
Do D.Afonso primeiro rei
Grande fundador deste país
Por fazer o que ele não quis
Sem o saberes bem porquê
Levas tu também por tabela
Mas isso não importa já se vê
Vês-te enredado numa novela
Em que és o mau da fita Zé
E levas mais a cada cavadela.
Situação Financeira e Parcerias Público-Privadas
http://www.sic.sapo.pt:80/online/video/informacao/Negocios%20da%20Semana/2010/11/situacao-financeira-e-parcerias-publico-privadas04-11-2010-03750.htm
Ó Pina a contenção é grande.
“A galope”
Na Madeira são laranja
Nos Açores é tudo rosas
No continente são prosas
E todo o mundo esbanja
O Alberto está na retranca
A César o que é de César
O Silva continua a avisar
E o José opina e atamanca
Neste clima de contenção
Temos a dívida a galopar
Alguém nos deitará a mão
E eu até já ouvi comentar
Terão encontrado a solução
Mas não a podem revelar.
Ó Pina hoje é o primeiro dia do resto da nossa vida.
“À lupa”
Vai ser analisado à lupa
O nosso querido Portugal
Na euro reunião semanal
Mais um dia que se ocupa
No final com todo o preceito
Arautos desenrolam o papiro
Tocam cornetins, eu suspiro
O que gastaram dava-me jeito
Da conclusão em voz alta
Dez páginas e o arauto rouco
Não se preocupam c’a malta
É só economia, fico louco
Apenas o Euro ocupa a ribalta
Para nós sobra muito pouco.
Ó Pina não é solução mas ajuda a esquecer.
“Défice”
Do défice somos escravos
Por gastar o que não temos
Acontece quando bebemos
À bruta demasiados tragos
Ficas com uma imensa azia
A cabeça a andar às voltas
Acontece-te se tudo gastas
Ficas com a carteira vazia
O melhor remédio então
Não para a situação resolver
Porque não existe solução
Mas ao menos vais aquecer
Apanhas um enorme pifão
A penúria poderás esquecer.
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