terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Assembleia: finalmente o povo falou!

A Sr ª Presidente voltou a abrir a mesa, com a mesma postura anti-democrática que deu a conhecer na última Assembleia.


Foi lida a proposta de acta redigida em relação à pseudoreunião de dia 27 de Outubro, onde apenas constava a parte em que a CDU falou. Logicamente não foi aprovada, e os motivos inerentes a essa reprovação foram explicados pelo PS e pelo BE, porque estava incompleta.

Voltou a dizer que a lei mudou (a lei mudou em 2002, não é desculpa para o que ela fez na última reunião, nem novidade) e que era direito dela propor as pessoas em que confiava PESSOAL e POLITICAMENTE para o executivo. Colocou uma postura de vítima em que os outros é que estavam a inviabilizar o progresso da Junta, dado que ela só consegue trabalhar com os do partido dela.

Para o público que não tem acesso à internet foi um discurso confuso, incoerente e sem lógica. Para quem lê o Comporta Opina, foi clara a resposta a vários posts que colocámos. Mais uma vez, não pensou no povo, não se preocupou em ser clara e explícita e voltou a defender as amizades e a cor política acima de tudo.

Agora já sabia que era direito da Assembleia deliberar se queria a votação por meio de listas ou uninominal, ao que podemos concluir que a Srª não conhecia de facto a lei. Não foi só teimosia, foi mesmo ignorância.

O PS tomou a posição de se abster em qualquer acto eleitoral a decorrer naquele dia, em protesto à forma como têm vindo a ser feitas as coisas. Tentou explicar os motivos daquela decisão, mas a D. Maria José não o permitiu, simplesmente não deixou falar.

Procedeu à proposta de Susana Picanço primeiro e depois Nuno Guisado para o executivo. Uns momentos decorridos depois de ter começado a palhaçada, alguém do público interveio, explicou que não poderiam votar só os 5 quando estavam 9 na mesa.

Foi aí que se deu a coisa mais fantástica que poderia existir… O Povo falou, mas só falou quem a Srª queria, porque os da Comporta não tinham esse direito. Estando na mesa ou no público tinham de estar calados à sua ordem.

Mas o Povo não permitiu a perpetuação daquele autoritarismo infundamentado e ridículo… Continuou a fazer-se ouvir e manifestou-se contra a imposição da eleita.

A Cecília interveio, e falou pelo povo. Disse que se sentia triste com tudo o que se estava a passar, disse que se sentia “uma bola de ping-pong” no meio de uma guerra entre partidos e que todos se esqueciam do mais importante, a COMPORTA! Todos se esqueciam que tinham sido eleitos pelo povo para o servir e não pelos partidos. Que deviam defender os interesses do povo e não o dos partidos.

A deputada do Bloco explicou porque devia ser mais do que um partido no executivo, que era a vontade do povo, e que para ela era indiferente se fosse do BE ou do PS. Porque todos deviam defender os mesmos interesses: os da Comporta e não fazer guerras partidárias.

O povo presente aplaudia a cada ideia finalizada, o povo levantou-se para aplaudir quem realmente defende a Comporta. Com palavras simples e acessíveis e com o coração demonstrou a sua posição e o seu amor pela terra.

À excepção das pessoas que não eram da Comporta e poucas mais, o povo reconheceu nas palavras da Cecília a sua vontade. O povo ouviu a sua voz representada na Assembleia. Sem interesses políticos ou pessoais. Só com a vontade de fazer algo pela terra e cheia de emoção nas palavras a Cecília disse o que o povo pensa e sente.

O PS retirou-se da mesa, em forma de protesto, não corroborando o que estava a ser feito pela CDU, perante o sucedido o Bloco também se retirou.

A Srª Presidente continua a apoiar-se na ideia de que foi ESCOLHIDA, nós vamos ensinar uma coisa: 5 é mais do que 4, o que significa que ela não é a vontade do povo, a oposição é a voz do povo. Podem nem sempre estar em concordância, mas a partir do momento que estão contra as decisões dela são a MAIORIA. 5 vai ser sempre mais do que 4.

À D. Mª José foi dada uma lição de democracia e ao povo foi finalmente dada voz...

13 comentários:

Anónimo disse...

Anda tudo do avesso
Nesta Comporta que conheço
Dão nozes a quem não tem dentes
Aos outros um par de lentes

Não consigo vislumbrar
Como esta treta vai acabar
Repetir, não faz mal
Novo acto eleitoral

Eu quero acreditar
Que esta treta vai mudar
E espero vir a ter uma Comporta bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir encontrar mais força para lutar

Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

Senhora presidente
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que sou preto
Há trinta que sou pião
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na brincadeira
E quem me anda a defender

É difícil ser democrata
É difícil dar a mão
Quem tem maioria deve decidir
Quem não tem deve ouvir

Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar, enganar
O povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

Senhora presidente
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que sou preto
Há trinta que sou pião
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na brincadeira
E quem me anda a defender

Há dez anos que sou preto
Há trinta que sou pião
Mas eu sou um Comportense honesto
Só errei na votação

Senhora presidente
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que sou preto
Há trinta que sou pião
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na brincadeira
E quem me anda a ...

Senhora presidente
Dê-me um pouco de atenção
Dê-me um pouco de atenção

PM disse...

“Democracia de partidos”

Eu que como independente que sempre fui e tenciono continuar a ser e que no quadrante da esquerda já em tempos fui candidato por um partido e já votei em todos os três, sei bem que o que me move a cada momento não são esses mesmos partidos, mas sim as pessoas e os projectos que são apresentados a sufrágio e penso que é por aí o caminho, ou seja que o que realmente importa são as pessoas, as suas ideias e por maioria de razão também os seus ideais e os projectos que apresentam, sendo que os partidos são, ou devem ser, meros instrumentos para atingir os fins propostos a cada instante.

Não sei se quem leu o "Expresso" deste fim de semana (29/08/09), reparou nas 4 páginas centrais e nos seus títulos que versavam sobre o quase esvaziamento da democracia dos partidos, e da democracia emergente, do eu e das novas tecnologias, que as actuais gerações já estão a utilizar e que é o futuro já ao virar da esquina.

Eu que não sou muito novo nem muito velho mas sempre vi os partidos - ou o que quer que se lhes chame - como já disse e reafirmo, como meros instrumentos e sempre dei o devido valor às pessoas e aos projectos, sejam eles individuais ou colectivos e estou plenamente convicto que o caminho já hoje tem que ser este, sob pena do esvaziamento da tal democracia dos partidos conduzir definitivamente e a breve prazo à sua "morte".

Penso que devemos reflectir sobre se é este "show" vazio que não conduz a lado nenhum que queremos continuar a alimentar, ou se é a transparência, o carácter, a honestidade, as ideias, os ideais, os projectos e tudo o mais que nos apresentam os sufragados que nos moverá.

Enfim é necessário reflectir e muito seriamente se o que nos move é a forma ou a substância e pensar que o que está em causa em todo este processo, é não só o nosso futuro mas também o das gerações que se nos seguirão e também o futuro desta democracia de partidos que pelo andar das coisas rapidamente apodrecerá.

Xico Pardal disse...

A Bela e os Monstros:

Era uma vez numa Aldeia à beira mar, num Reino em que só havia Monstros.
Um dia aparece uma Princesa que queria tudo menos que lhe quebracem o feitiço e que volta-se a ser uma velha feia.
Não é que queriam tirar o Reino à Princesa Mary. Sim, esses mostrengos dos outros Reinos...

Moral da história:
Mais vale têr uma velha feia disfarçada de Princesa Mary, do que têr cinco ou mais Monstros a ocuparem o seu Castelo e o Reino.

Anónimo disse...

... mas no reino não havia um princepe belo calvagando num cavalo branco.
Só havia mesmo monstros arrogantes a quererem transformar o reino, não no que ele realmente é, mas sim no que lhes convém.
O povo, esse, está pasmado com o que se faz e diz.
E lembra:
Lembra que há quatro luas atrás, "botou" e que os "botos"
deram lugar a bobos.
Vermelhos - 4
Rosas - 4
Arco iris - 1
Agora, agora apliquem a lei, der o resultado que der,
não foi para isso que ela foi feita?
E a princesa? Pois que faça o que a Lei manda, e se não concordarem?
Pois que se façam "botos"?
Mas não se esqueçam, matemáticamente falando, a expressão de 10,2% não é a mesma 45,7%.
Não se armem agora em salvadores do reino.

Habitante da Comporta disse...

Quem luta com o que o povo dá, pelos interesses dele e da terra... Tem mérito, tem vontade e tem capacidade para o fazer.
Quem, com a maioria, que relembramos foi conseguida por pouco mais de 30 votos, faz o que se vê, não tem o direito de se impor e fazer o que quer.
Se alguém vai salvar o reino? Assim esperamos. Porque é preciso.
Seja quem for. Com os votos que tiver e com toda a voz que o povo lhe deu!
Mas 372 votos (75BE+297PS) serão sempre mais do que 335.

J.Paixão disse...

O MURO CAÍU, E ELA NÃO OUVIU!

O Povo saiu á rua…(como dizia o poeta), saiu para ver novamente as atitudes de um grupo moribundo.
Os ideais que só no passado fizeram “sentido”, os ideais da contradição, do autoritarismo. Aqueles ideais que subsistem entre os saudosistas ou entre os ignorantes.
Aninhados no edifício da Junta, fazendo sabe-se lá o quê? Eles tomaram como seu o que é de todos.
Falar (quase nada) é um direito e “propriedade” deles.
Mesmo sem Executivo continua a haver inquilinos na casa, a fazerem sabe-se lá o quê? Talvez para me responderem a este comentário!?
Aguardemos, pois o Povo está atento!

Anónimo disse...

E onde está a Gata Borralheira?
Só vêjo a Madrasta, as filhas feias e ...

Anónimo disse...

Como é possivel que ainda ninguem tenha explicado a essa srª que, democracia existe,respeito pelo povo exige se,e humildade e arrogancia não é a mesma coisa.
(srª Maria josé respeite o propósito para o qual foi eleita, poder pelo povo e respeito pelo mesmo)defenda-o e não o envergonhe...

Peter disse...

Amigo eles não explicam nem ensinam, só incutem e lavam cérebros. Não aprendem mais do que o pouco que já sabem. Para quem se engasga a proferir a palavra uninominal, como pode dizer a palavra DEMOCRACIA?
Agora pode ser que aprendam alguma coisa com quem só tem 10,2%. É que em Matemática são bons, veja-se as tais contas "do subsidio" do part-time e outras coisas mais...

J.Paixão e Irmão disse...

AULA AOS CACIQUES E SEUS SEGUIDORES:

Democracia- governo do povo(sufrágio popular)
, que nasceu como reacção contra os governos oligárquicos...

Uninominal- que só contém um nome; que só se pode realizar indicando-se um único nome,...

Cacique- ...trunfo político que dispõe dos eleitores de uma localidade...

Palhaço- personagem cómica e burlesca de circo que diverte o público com facécias...

As leis são para serem lidas e aplicadas no seu conjunto e não para serem fragmentadas consoante os interesses.

A freguesia é uma instituição do povo e para o povo, não é um lugar de desenrasques particulares,nem deve servir como albergue de uma seita.

A Comporta nas instituições, precisa de gente honesta, desinteressada, inteligente, empreendedora, cordial, respeitadora, democrata, sem rancores etc...,etc...

Ó Mizé e restantes, vejam se mudam a vossa atitude.

Anónimo disse...

Os Palhaços

Estes são os mais engraçados de todo o elenco! Não há Circo sem palhaços. Bem...pensando bem, até há, na China! Os Circos chineses não têm palhaços. Acho que já perderam a vontade de rir há muito tempo...é um Circo em que ninguém tem vontade de rir.

Nós, por cá, temos imensos palhaços. Há palhaços Ricos e palhaços Pobres. Nenhum Circo que se preze tem palhaços Remediados. Um Circo a sério, só deve ter Palhaços Ricos e palhaços Pobres. A grande diferença entre uns e outros é que os palhaços Ricos não têm graça nenhuma, enquanto que os palhaços pobres fazem rir toda a gente, incluindo o público e todo o elenco do Circo.
É uma classe à parte.

Trapezistas, Malabaristas, Domadores, Equilibristas, etc., apresentam espectáculos mais ou menos arriscados, ostentam um guarda-roupa rico em lantejoulas e mantêm a audiência em suspense, enquanto os palhaços pobres se vestem com trapos remendados, têm o narizinho vermelho e fazem rir toda a gente.

Chegou a hora de escolher o seu palhaço! Vote em mim, que eu voto em si...

estrelinha disse...

Sou obrigado(a) a concordar que a senhora presidente têm razão quando diz que não consegue trabalhar com pessoas de outras listas, a prova disso encontra-se na relação que mantém com as funcionárias da junta.
Uma supostamente CDU, são unha e carne.
A outra supostamente PS, são cão e gato.
Isto também prova que ela põe a politica à frente de qualquer coisa inclusive da familia.
COMO QUEREM QUE ELA DEFENTA PRIMEIRO QUE TUDO A FREGUESIA E OS ELEITORES!?

Anónimo disse...

Estes tentaram e mesmo assim não conseguiram.
O que a presidente espera sem se render às evidências e propôr novas pessoas?

http://da.ambaal.pt/jornal/?link=noticia&id=8213