quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Comunicado da CDU no Jornal O Avante

PS e BE bloqueiam Comporta

Os eleitos do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda na Comporta estão a bloquear o funcionamento da Junta e da Assembleia de Freguesia e procuram «inverter de uma forma vergonhosa os resultados das eleições autárquicas», dizem os eleitos da CDU na Freguesia da Comporta, em comunicado enviado anteontem aos órgão de comunicação social.

No texto, os eleitos da CDU explicam que a conduta concertada do PS e do BE começou logo no dia da instalação dos órgãos de poder local, a 27 de Outubro, com a rejeição da proposta de constituição do Executivo da Junta feita pela presidente.
Na Assembleia seguinte, a 9 de Novembro, ambas forças políticas rejeitaram a acta da reunião anterior e os eleitos do PS recusaram-se a votar a eleição dos dois vogais para o Executivo, após o que, de forma intempestiva, juntamente com o eleito do BE, abandonaram a Assembleia obrigando ao seu cancelamento por falta de quórum.
Na sexta-feira, em nova Assembleia de Freguesia, PS e BE voltaram a não aprovar as actas das assembleias anteriores e abandonaram a sala, provocando nova falta de quórum, na hora de substituir os membros eleitos para o Executivo da Junta.
Neste contexto, o funcionamento da Junta e da Assembleia de Freguesia estão bloqueados, sendo os principais prejudicados a população da Comporta, diz a CDU que, sublinha-se no texto, «tudo fará para não defraudar as expectativas dos eleitores, tendo por base não só o rigoroso cumprimento da lei, mas também a vontade democraticamente expressa pelos cidadãos».

Deixem-os falar! Assim são mais pessoas a ler as barbaridades que dizem! Assim a falta de respeito pela lei, pela oposição e pela vontade do povo tornam-se ainda mais públicas.
Vamos aguardar o parecer de quem sabe, sem termos qualquer receio de sermos acusados de querer respeitar a lei! Em caso de dúvida. perguntamos a quem sabe, não bloqueamos nada. O Bloco não compactua com tomadas de decisão dúvidosas.
Podem continuar a vitimizar-se, podem continuar a mentir, podem continuar o jogo sujo que sempre fizeram.
Nós também continuaremos a cumprir a lei, a aguardar parecer da entidade competente e a colocar os interesses da Comporta e do seu povo acima de tudo.
Não é com pantominices que nos incomodam.
Somos pela Comporta, somos pela lei e estamos cá para lutar!

8 comentários:

A. M. Silva disse...

Eu sou habitante da Comporta e presenciei todas as reuniões, sei que a Maria José tinha até vontade de trabalhar com membros de outros partidos eleitos na freguesia, sei também que me disse que como não era ela que mandava tinha que aguardar ordens dos quadros do partido. sei também que ela já tá a ficar um bocado farta de não ter voz apesar de ter sido eleita. A Maria José afirmou-me que por vontade dela até tinha proposto 2 pessoas de outros partidos para a Junta, mas que quem mandava era o Balona e ela não podia fazer nada.
Confessou-me até que estava a ficar farta das imposições dos quadros do partido Comunista e que nunca tinha pensado que eles iriam agir desta maneira.

Maria Amélia disse...

E nós estamos a ser goverados por Alcácer?
Que raio de presidente é esta que deixa os outros mandarem nela?
Tá farta, demita-se!
Ou faça pressão com o Balona. Eles at+e deviam rastejar, engraxar a oposição para não perderem a junta e não ficarem em desvantajem na Assembleia Municipal.
Se for assim são todos uma cambada de burros.
Mas o que eu acho mesmo é que é mais fácil para a Maria jogar a culpa para cima dos outros e assim fazer-se de coitadinha. Os outros são todos os maus e ela é a única que é boazinha.
Está errada de qualquer forma! A culpa é dela de qualquer maneira.

António S. disse...

Ó Maria José abre os olhos senão ainda vamos ficar sem a junta.
um amigo teu

Américo V. disse...

Se a Maria Zé tomasse as decisões por ela própria já o problema da junta da Comporta estava resolvido.
Força Maria José impõe a tua vontade que certamente é a vontade dos habitantes desta aldeia.
Negoceia, e tira-nos do buraco.

Anónimo disse...

Eh pessoal tristezas não pagam dívidas, deixem-se de política e bora lá sambar.

“Solo Brasil”

Cabem cem anos da música do Brasil num pequeno Teatro da nossa capital ? Cabem e ainda sobra espaço para muita emoção e muito samba, com todo o mundo em pé a sambar no final, ao som do grupo solo Brasil e a alma endiabrada de Maria Eugénia de voz soberba, a atacar fogo no pessoal.

Este espectáculo intitulado “Uma viagem através da música do Brasil” completa agora 10 anos de estrada, tendo percorrido já 19 países em quatro continentes, para além de 40 cidades brasileiras e em boa hora chega agora a Portugal.

Até Domingo em Lisboa, no Teatro da Trindade, é segundo o seu criador, director e narrador, o embaixador do Brasil junto da CPLP, Lauro Moreira, a síntese de 100 anos da música brasileira desde as origens até agora, onde mostra todas as influências, desde as indígenas locais, às africanos e do povo português.

Neste sentido traça o panorama histórico e cultural da música popular brasileira, dos seus primórdios até aos nossos dias, da polca ao chorinho, do maxixe ao samba, da valsa à bossa nova, do frevo ao baião, além de oferecer uma mostra da música típica das várias regiões geográficas e culturais do Brasil, em noventa minutos de narração e ritmos contagiantes.

E começa com os primeiros anos com uma moda de Chiquinha Gonazaga de 1895, onde um trecho da letra reza assim “Esta dança é buliçosa / tão dengosa /
que todos querem dançar / Não há ricas baronesas / nem marquesas / que não saibam requebrar, requebar”, passa depois pela a época de ouro, a música regional, a etapa pré-bossa nova, a bossa nova, a época dos festivais.

“Estava à toa na vida / O meu amor me chamou / Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor / A minha gente sofrida / Despediu-se da dor / Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor”, e segue depois para os anos 70 e 80, “que será, que será? /
Que andam suspirando pelas alcovas / Que andam sussurrando em versos e trovas /
Que andam combinando no breu das tocas / Que anda nas cabeças anda nas bocas”.

Passa pela tradição “Bota castanha de caju / Um bocadinho mais / Pimenta malagueta
Um bocadinho mais / Amendoim, camarão, rala um coco / Na hora de machucar
Sal com gengibre e cebola, iaiá / Na hora de temperar”, e termina sabem onde, ninguém iria imaginar, no carnaval,

“Você pensa que cachaça é água / Cachaça não é água não / Cachaça vem do alambique / E água vem do ribeirão / Pode me faltar tudo na vida / Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga / E tudo mais não faz falta não / Pode me faltar o amor
Há, há, há, há! / Isto até acho graça / Só não quero que me falte / A danada da cachaça”.

Anónimo disse...

Ó terra minha nossa
De todos nós.
Fico feliz sempre que te vejo, sinto e te dão voz.

Fico triste quando te disputam,
Sem o verdadeiro sentimento do dever,
Falam, dizem e escrevem, não porque o sintam,
Mas fico com pena porque é o que os obrigam a dizer e fazer.

Será que lutam por tuas necessidades reais.
Brincam e voam sobre ti,
E passeiam como cegonhas nos arrozais,
Ou pairam no ar como um colibri.

Ó Comporta Comporta nunca deixes que te calem,
Mesmo quando a vontade de 4 não é igual à de 4.

E se podia ser igual? Podia!
Mas não era a mesma coisa

VIVA A DEMOCRACIA

VD.

Anónimo disse...

O sr Balona como não conseguiu governar em Alcacer agora quer mandar na Comporta! Não o queremos cá ele que dê o nome para a Aurpicas que o lugar dele è lá.

BLOCO GRANDOLA 2009 disse...

Se é isso que se passa mesmo, é na verdade asqueroso. Mas alegremo-nos prque "se hoje um elefante incomoda muita gente, amanhã dois ou mais elefantes incomodarão muito mais!"
O Bloco incomoda, a CDU continua o de sempre: reforma agrária, não ao latifundio, etc... Alguém tem que fazer a diferença, mas não metam todos no mesmo saco.
Força Bloco!