Início do Espectáculo: 27 de Outubro pelas 21 horas
Segunda sessão: 9 de Novembro pelas 21 horas
Terceira sessão: 20 de Novembro pelas 21 horas
Bonecos da criação de Stº Leste ( uma Companhia à beira da falência)
ISTO SIM É CULTURA!
Entre as muitas variedades de fantoches, as marionetas de fios são as mais versáteis e originam, elas
próprias o maior número de variações na construção de espectáculos.A sua representação pode ser única em graça, mas não pode ter acção espontânea, porque alguns movimentos mais rápidos e enérgicos são passíveis de originar o emaranhamento dos fios.
As marionetas de fios são bonecos articulados e controlados por fios de número variável, de comando mais complicado, chamado cruz, estrela ou aeroplano. A sua manipulação pode atingir uma extrema perfeição técnica. Desde a antiguidade que existem referências a este género de marionetas, cuja origem parece ser a estatuária animada.
Em regra, a marioneta não parece natural se tiver proporções humanas: assim, a cabeça, as mãos e os pés são construídos em dimensões levemente mais largas que as humanas e as pernas deverão ser mais curtas.
O tamanho adequado para as mãos é, normalmente, o comprimento que vai do queixo até meio da testa, devendo os pés ser um bocadinho mais compridos. Claro que isto não é uma regra rígida, pois qualquer parte da marioneta pode ser exagerada, mas deve haver sempre uma razão teatral para as proporções escolhidas e é justamente a excepção à regra e as variações que se tornam importantes.
Assim, durante a construção as marionetas deverão ser inspeccionadas à distância e, se possível, debaixo da luz de projectores porque isso ajuda a ter a dimensão dos exageros que é necessário fazer.
3 comentários:
Tenho a nítida sensação que lá para os lados do ministério da educação o espectáculo está a melhorar de nível.
“A primeira curva”
Pela primeira vez e após cinco audiências pedidas e não atendidas na anterior legislatura, a CNIPE, Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação, leva agora à nova ministra as suas preocupações e propostas para a educação em Portugal, é um facto extraordinário e que a mim cidadão anónimo não me deixou indiferente.
Cidadão anónimo, mas com filhos para educar e que acha incompreensível que quando se discute o sistema de ensino se fale de tudo menos da razão primeira e para a qual o sistema existe, os educandos, razão pela qual o envolvimento das associações representantes do pais, entre outras, me parece de vital importância para a melhoria de qualquer sistema dinâmico como o presente, em que eu penso todos contam.
Eu penso e vejo que pela sua actuação, a actual ministra da educação também como eu pensa que é importante estar na posse de todos os dados, para tomar as decisões de forma sustentada e com a rapidez que um sistema dinâmico e em constante mutação exige, sem cair no erro anterior de apontar a um alvo, qualquer que ele seja e deixar que o sistema evolua por si só, sem controlo, pois o seu dinamismo intrínseco a isso leva.
É pois por isso muito melhor ter uma ministra que está na frente e envolve os outros, do que uma ministra que está dentro, ao lado, atrás, ou não sei onde e se vê envolvida por um turbilhão de acontecimentos que o sistema por ser dinâmico nunca poderia ter deixado de gerar, penso pois que este novo formato é sempre desejável e irá permitir o controlo da evolução do sistema e imprimir-lhe aqui e acolá as pequenas melhorais de que o mesmo carece.
Pequenas melhorias pois que todos os ingredientes já lá estão, não se pense que vai haver nova pedagogia, novas políticas, novos professores, novos funcionários, novos pais ou mesmos novos alunos, não, todos já lá estão e a todos compete melhorar um pouco, mas a principal diferença aqui reside no envolvimento e participação de todos que só uma nova e diferente condução deste complexo processo permitirá, e penso que neste arranque está de parabéns a nova ministra pois saiu na frente após a primeira curva.
Joguem futebol, vão ver que o espectáculo é logo outro.
“Portugal - Bósnia”
Logo vamos assistir a mais um jogo da nossa selecção, desta feita com a Bósnia, jogo entre duas equipas com onze jogadores de cada lado a correr atrás de uma bola, com o objectivo de a introduzir no interior de um espaço confinado por dois postes, uma trave e atrás por um rede, parece simples e é.
É simples mas também se pode tornar complexo e por vezes até violento, mas esses sentimentos não vêm do objecto do jogo em si, mas daquilo em que as pessoas o tornam, porque o mal ou o bem está mas nossas cabeças, conforme sejam os objectivos que nos orientam.
Mas simples é também a resposta que eu ouvi de um bósnio residente em Portugal há vários anos entrevistado pela Antena 1, em resposta à pergunta “Sendo o senhor de nacionalidade bósnia, mas a residir em Portugal por quem vai torcer ?”, ao que saiu, “Sabe minha senhora eu vou só ver o jogo e aquele que jogar melhor leva a minha simpatia”.
Será possível que aquilo que nos divide, possa servir para nos unir e vice-versa, creio que sim basta olhar de forma diversa e buscar pontos de conflito, ou pontos de comunhão, vão ver que os vinte e dois jogadores vão dar o seu melhor durante os noventa minutos, provavelmente uma equipa sairá vencedora, mas vão todos acabar unidos e em são convívio, mais que não seja pelo que os une, o futebol.
E é assim também desta forma que eu em solidariedade para com este compatriota bósnio, mas também português, e compartilhando com ele esta ideia de união, em torno deste jogo simples que é o futebol, que eu vou também só ver o jogo e já agora que ganhe quem marcar mais golos.
Eleições repetidas em Santiago do Cacem por falta de entendimento entre a CDU (vencedora) e PS/PSD/BE.
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