As receitas turísticas do primeiro trimestre deste ano aumentaram 6,3 por cento, comparativamente com o mesmo período do ano passado, com destaque para a região do Alentejo que no último ano foi a única com resultados positivos.
Estes valores foram apresentados por Bernardo Trindade, secretário Estado do Turismo na abertura da Conferência Turismo, Ambiente e Biodiversidade, que decorreu no Centro de Congressos de Tróia.
Aquele responsável referiu ainda a importância dos empreendimentos turísticos do Litoral Alentejano e o esforço de afirmação dos investidores e das autarquias locais. A Conferência Turismo, Ambiente e Biodiversidade, organizado pela Região de Turismo Alentejo Litoral propõe-se debater as relações entre a indústria do Turismo, a conservação da Natureza e a Biodiversidade, tendo como pano de fundo a emergência de um novo destino turístico no litoral alentejano.
O presidente do Turismo do Alentejo Litoral e da Câmara de Grândola, Carlos Beato, lembrou que já estão investidos no litoral alentejano cerca de 400 milhões de euros em projectos turísticos havendo ainda a necessidade de se investir na área de congressos, desporto, golfe e náutica, entre outras, como forma de fomentar cada vez mais o turismo de qualidade.
Não deixa de ser curioso que seja o Presidente Beato, que tem já aprovados muitos milhares de metros cúbicos de betão e milhares de metros quadrados de construção, venha agora falar em Ambiente e Biodiversidade.
Como se pode promover turismo de qualidade com os acessos que existem, com mais de 30 000 camas, com a maos de obra inexistente e desqualificada, com a magra oferta cultrural, com a destruição de ecossistemas, paisagens e sistemas culturais?
Mais uma vez o Alentejo Litoral será sacrificado em prol de algo que não existe!
in: Alentejo Litoral(Blogue)
8 comentários:
Ó Pina o eldorado acabou agora é trabalhar.
“Inquietude”
Já ouvi chamar aos tempos actuais, tempos de irracionalidade e tempos de incerteza, mas ao ler escritos de outras eras sempre vi neles doses de incerteza e irracionalidade em menor ou maior grau, mas sempre presentes, na leitura dos acontecimentos mais recentes vejo sobretudo que estamos perante tempos de inquietude, em que nos deve assaltar nova necessidade de descoberta.
Que melhor exemplo querem de irracionalidade do que construir naus e partir mar fora à descoberta de novos mundos, quando podíamos ter ficado aqui bem quietinhos no nosso canto à espera de um subsídio e que maior grau de incerteza podíamos tentar alcançar ao lançamo-nos numa epopeia desta dimensão, só mesmo tentar enriquecer no second life, pois não consta que alguém já o tenha conseguido.
Eram já tempos de alguma inquietude os que nos impulsionaram em tamanha cruzada, pois só assim se justifica termos partido tentando espalhar a nossa verdade e escutando simultaneamente outras verdades, e se a inquietude relativa desses tempos nada era face à inquietude dos tempos actuais, o que nos faz ficar agora parados, absortos a escutar todas as mentiras daqui e de além mar.
Só pode ser explicado à custa da nossa mais pura irracionalidade, pois antes não eram sequer as verdades dos outros que nos detinham em querer também espalhar a nossa verdade, quando agora as nossas próprias mentiras nos conseguem paralisar, vindo as mentiras dos outros apenas como um complemento das nossas.
Mas se quando podíamos ter ficado quietinhos à espera do subsídio não o fizemos então agora que o tempo do subsídio está a chegar ao fim, não adianta ficar à espera dele, seria irracional e se a incerteza de enriquecer no second life é superior àquela que enfrentamos fazendo-nos ao mar será pois chegada a hora de uma nova epopeia, sem subsídio e sem enriquecimento fácil.
É tempo pois de encetar uma nova caminhada, carregados de toda a nossa irracionalidade, de toda a incerteza que nos possa assaltar, mas movidos pela inquietude que os tempos presentes nos induzem, ignorando todas as mentiras que teimam em querer-nos vender e partindo à descoberta de todas as verdades ainda por descobrir.
Ó Pina cuidado com o faqueiro.
“Führer”
Führer, líder em alemão, o "condutor", "guia", "líder" ou "chefe", deriva do verbo führen “para conduzir” é uma palavra comum na língua alemã, embora permaneça para sempre associada a um período negro da história da humanidade, mas isso é passado que alguns até dizem nem ter existido, hoje a liderança é mais que nunca necessária e parece estarmos cada vez mais rodeados de não líderes.
O tipo que dobrava colheres com a força da mente também só apareceu aquele e nunca mais apareceu nenhum, já com os líderes parece um pouco assim, escasseiam, mas isto de dobrar colheres e ser líder não é para quem quer, mas sim quem sabe e pode, por isso temos que continuar insistentemente na busca de quem melhor sirva para nos liderar.
Existiu em tempos também aquele líder ao qual bastava olhar profundamente para os seus seguidores e sem quase ter que lhes dirigir palavra, estes entendiam na perfeição o que havia a realizar, mas também desta craveira não consta que mais algum tenha alguma vez aparecido, estamos pois a atravessar uma profunda crise no que às verdadeiras lideranças diz respeito.
E não se pense que ser condutor, guia ou chefe, como na definição, são condições para bem liderar, nada disso, pode-se ser um bom chefe, um bom condutor e bom guia e não se chegar sequer aos calcanhares de um líder, e nunca se diga aquele tipo é um mau líder, isso não existe, líder ou se é ou não, e hoje em dia encontramos muito poucos ou nenhuns.
Daí que estejamos rodeados de pseudo líderes ou não líderes, esses sim abundam por aí e até se atrapalham uns aos outros, com as constantes declarações para o nosso belo esclarecimento, por vezes até se atrapalham a eles próprios, pois dizem-se num dia e contradizem-se no outro, quais jogadores da bola que até se fintam a eles mesmos.
Estamos pois e para já condenados a ser não liderados e também que as nossas colheres permaneçam direitas e intactas, mas talvez não por muito tempo, suspeito que um destes dias vamos ter uma grande surpresa pois ao abrirmos a gaveta dos talheres lá de casa ainda nos vamos deparar com as belas colheres do faqueiro de família todas torcidinhas.
Ó Pina apanha-me aí umas beldroegas se fazes favor.
“Ao jantar”
A crise, ao jantar, foi ontem discutida entre Passos e Aznar, para primeiro veio um parmentier de pato confit com cèpes e morilles, emulsão de trufa negra e pimenta Malgache, regado com um Quinta D.Carlos 2007, bem fresquinho, a combinação estava divinal e o D.Carlos escorregou pela goela como nenhum outro.
Para melhor compor o estômago vieram depois de segundo uns medalhões de vitela de leite, croquete de batata e amêndoas, tomate e tomilho, regado a preceito por Herdade da Feiteira 2006, temperatura 22º, não podia ser melhor para contrastar com o branquinho anterior, frutado quanto baste.
Já com o estômago aconchegado e a alma bem regada veio depois para sobremesa um tortillon de chocolate Guanaja com frutos secos e gelado de baunilha, contraste perfeito entre o chocolate e o fresco da baunilha gelada, a alma e o estômago agradeceram.
Veio depois o café e mignardises e o indispensável digestivo, um fabuloso Remy Martin em balão aquecido, que aqueceu desde a fronte até à parte posterior da nuca e garantiu pela certa imunidade ao vírus H1N1 já até à próxima época da gripe.
Então e para a crise, àh pois para a crise, então pode vir uma sopinha de beldroega que tem a vantagem de ser uma erva que cresce por todo o lado, faz uma sopa nada indigesta e que condiz lindamente com estes malfadados tempos.
Inaceitável, é a exploração a que o povo deste país tem sido sujeito desde o 25 de Abril. Inaceitável é a corrupção e a impunidade que grassa um pouco por todo o lado, com particular incidência no meio politico. Inaceitável é continuarmos a ter políticos que mais não fazem do que tratar de arranjar bons "tachos" e boas possibilidades de reformas multiplas, para si e para os seus amigos. Inaceitável é o facilitismo que se verifica na educação, onde se dão diplomas do 12º ano a pessoas que mal sabem escrever o seu nome, só para fazer crer à Europa que somos um país de gentes muito cultas. Inaceitável é este governo continuar com a mania de levar a termo obras megalomanas, quando não há dinheiro para tal. Inaceitável é o povo continuar a votar nestas gentes, pondo alternadamente no poder quem nos continuam a desgraçar e a explorar, e pondo nos lugares da Assembleia da República, muitos outros representantes, que não tendo lugar no governo, tudo tentam fazer para o conseguir, para então, esquecendo tudo o que defendiam até então, "mamarem" até não poder mais "na teta da Mãe Pátria".
Inaceitável é o poderoso continuar impune perante a justiça, face aos crimes que comete, e o pobre que roubou o pão para dar aos filhos, ser preso.
Está na hora de dizer chega. Está na hora de acabar com a hipocrisia politica. Se isto é que é democracia, é caso para dizer. Volta Salazar que estás perdoado.
antonio61, em 2010-06-08 17:26:29
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=175167&tab=community
Ó Pina o eldorado é só para tipos com acesso à inteligência.
“Liberalizar”
Entre muitos outros, um antigo ministro da nossa economia defendeu esta noite mais privatizações, nomeadamente saúde e educação, o economista disse que se trata do melhor caminho tendo em conta a situação das contas do país, apontando assim o caminho da liberalização de sectores fundamentais da nossa sociedade, subscrevo.
O dito economista não referiu, mas podia e devia tê-lo feito, a justiça, pois se esta custa milhões ao estado e é forte para com os fracos, mas perante os fortes já a música é outra, entenda-se fortes nos cifrões, significa que esta já está ultra-liberalizada, pois só com muito dinheiro se usufrui das suas benesses, poupava assim muito o estado.
Quanto à saúde também era uma boa opção, pois acabavam-se com as listas de espera, quem tinha dinheiro era atendido, quem não tivesse ou possuía seguro de saúde, ou era custeado pela segurança social enquanto esta tivesse orçamento, ou em última análise não adoecia, poupava-se sem dúvida e ninguém esperava.
Na educação então o tiro não podia ser mais certeiro pois se andam a estudar para depois serem licenciados desempregados, equilibrava-se desta forma o mercado de emprego, licenciava-se quem pudesse pagar, seriam certamente menos e as necessidades para caixas de supermercado e empregados do sector terciário eram mais rapidamente satisfeitas, sem ser por pessoas hiper-habilitadas.
E por último liberalizávamos a inteligência, pois não vejo necessidade de num país tão pequeno existirem tantos tipos inteligentes, nomeadamente ex-ministros, suspeito mesmo que esta liberalização já esteja em vigor pois quando exercem o cargo não os vejo tão dotados, será talvez por os políticos serem mal pagos e só quando deixam os cargos conseguem posições melhor remuneradas, passando a ter maior capacidade de acesso a este mercado liberalizado.
Comentado por: Anónimo em 10-06-2010 12:58
Eu também "apuparia" se estivesse lá ! Pelo mau serviço prestado. Temos falta de homens de Estado, só politiqueiros mestres em retórica e que se movimentam bem na trafulhice.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Jose+Socrates+apupado+em+Faro+a+chegada+das+cerimonias+do+Dia+de+Portugal.htm
Ó Pina tu és sustentável ?
“Insustentável ou não”
Em mais um dia de condecorações e declarações, ficámos a saber que chegámos a uma situação insustentável, mas não estamos numa situação insustentável, hum estranho, então chegámos e não estamos, tenho cá para mim que aqui anda mãozinha do Albert, sim do Albert Einstein.
É possível segundo ele e à luz da sua teoria da relatividade especial que eventos que ocorrem simultaneamente num referencial inercial não sejam simultâneos noutro referencial em movimento relativo, este fenómeno é tanto mais observável quanto mais o movimento relativo se aproxime da velocidade da luz.
Assim é possível a dois observadores da uma mesma realidade conseguirem observar coisas diferentes, dependendo da velocidade a que se deslocam relativamente ao referencial observado, deste modo podemos ter alguém que deslocando-se lentamente veja uma situação sustentável, enquanto alguém que se desloca a uma velocidade próxima à da luz, veja essa mesma realidade como insustentável.
Graças ao Albert ficamos assim a saber que a realidade pode ser percepcionada de forma distinta dependendo da velocidade a que nos deslocamos, assim é possível ao sujeito que se deslocava lentamente ter percepcionado uma realidade sustentável, enquanto o sujeito que se deslocava à velocidade da luz ter percepcionado uma realidade insustentável.
Isto tudo não passam de suposições é claro, porque também é possível que a realidade insustentável observada pelo sujeito que se deslocava à velocidade da luz se tratasse apenas de uma alucinação provocada por uma qualquer substância psicotrópica, e que a realidade sustentável observada pelo sujeito que se deslocava a menor velocidade derivasse do facto de este estar já a ressacar.
Mas insustentável ou não, também o Albert afirmava “temos o destino que merecemos, o nosso destino está de acordo com os nossos méritos” e se a isto juntarmos a sabedoria popular “no meio é que está a virtude”, então provavelmente o quadro ainda não é como o pintam, mas virá a ser tão bom ou tão mau consoante sejam os nossos dotes artísticos.
Anónimo
10.06.2010/19:05
POIS É, SR. CAVACO: PEÇA A TODOS OS QUE PASSARAM PELO (DES)GOVERNO QUE DEVOLVAM O QUE ROUBARAM, META-OS NA PRISÃO E DE SEGUIDA É POSSÍVEL TER A "COESÃO" !!! SÓ É PRECISO COESÃO, QUANDO É PARA CONTINUAR A SACAR AOS MAIS POBRES ? ESTÃO COM MEDO QUE ACABE O TACHO ? NÃO FAZEM VOCÊS TODOS PARTE DO PROBLEMA E QUEREM CONTINUAR A ROUVAR QUEM TRABALHA ? NÃO ACHA QUE ESTÁ MUITO OU TUDO POR EXPLICAR ? OS REFORMADOS, OS QUE SÃO ROUBADOS TODOS OS DIAS, ESTÃO Á ESPERA QUE APAREÇA ALGUÉM FORA DO "SISTEMA", QUE SEJA UMA PESSOA SÉRIA, QUE NÃO COMPACTUE COM LADRÕES...PERCEBEU ??? PARA ALÉM DISSO, COMO PROMULGA LEIS COM AS QUAIS NÃO CONCORDA ? PORQUE É QUE OS SECRETÁRIOS, ASSESSORES E TODA A CORJA POLÍTICA NÃO REDUZEM O QUE "SACAM" AO POVO ?
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1589981#AreaComentarios
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