domingo, 17 de janeiro de 2010

É para vocês " Camaradas da CDU "

Olá camaradas:





Balona, Rebola, Maria José e outros, em que só muda o nome mas não muda o conteúdo.

Chamo-me Zacarias, vim da terra dos oportunistas, aqui o meu nome não interessa, pois podia chamar-me de “Zé Qualquer”.
Cheguei à mais de 20, 30, 40, 50 anos, sei lá… podia ter chegado ontem que a treta é a mesma.
Sou um dos que conheceu as caras que se repetem.Caras com tons de ignorância, arrogância, prepotência e outras palavras acabadas em “cia”, onde não se inclui “democracia”.

O bem estar e as necessidades do POVO, não é feito de astúcias malandrecas cuja  intenção  é apenas isso.

Do Torrão à Comporta a vida do quotidiano passa pela urgência na resolução de problemas, que afectam a maior parte da população; principalmente a juventude que foge a “sete-pés”, desde à muito deste concelho.

Todos agradecíamos que a canalização de esforços, fossem de encontro às reais necessidades do Concelho de Alcácer do Sal e neste caso concreto da Comporta. Mas isso parece não ter sido uma preocupação vossa, nem no passado e muito menos no presente.

Votaram “contra” um orçamento municipal, mas tudo foi fictício por parte da CDU (oposição só onde convém).

Lançam para a rua comunicados com um conteúdo vazio de bases legais e éticas, onde são ocultadas as verdades, ou melhor dizendo( só parte de uma verdade ).

Desencadeiam uma “guerra” direccionada ao Bloco de Esquerda, ao P.S., e por distração a todos os outros que não se revêem em qualquer partido político. Uma ”guerra” onde os ideais só atraiçoam as reais necessidades das pessoas.

Está na hora de certos elementos da CDU deixarem de ter essa vontade colonizadora e manipuladora , e fingirem quererem ir(vir) “resolver” os problemas em terras alheias.

A política discute-se em sede própria (assembleias), e na Comporta também há um lugar com esse nome. A não ser que se mande calar os que por legitimidade têm direito à palavra!?

Propaganda que saltita nas ruas e que entra nas caixas de correio de casas desabitadas; é a isto que chamam esclarecer e resolver os problemas do nosso POVO?

Não compete ao Bloco de Esquerda responder e ser responsabilizado pelos erros do passado e do presente.
A memória da nossa história local, pode ser reavivada !
Compete à CDU fazer uma auto-análise dos erros cometidos, a bem da Freguesia da Comporta e das suas populações.
Aqui fica um poema de Fernando Pessoa que ilustra parte desta Odisseia.
Obrigado amigos do Comporta-Opina por me deixarem pôr aqui o meu desabafo!

COLOMBOS

Outros haverão de ter
O que houvermos de perder.
Outros poderão achar
O que, no nosso encontrar,
Foi achado, ou não achado,
Segundo o destino dado.
Mas o que a eles não toca
É a Magia que evoca
O Longe e faz dele história.
E por isso a sua glória
É justa auréola dada
Por uma luz emprestada.

Fernando Pessoa, in Mensagem

6 comentários:

Maria Amélia disse...

A Assembleia Municipal é o orgão deliberativo do Concelho, isto é, é quem decide, quem aprova... No fundo é quem mais poder tem.
A Assembleia de Alcácer, tanto quanto sei, estaria empatada entre a CDU e PS+PSD.
O PS votou a favor do orçamento que criaram, e a CDU contra. O BE também votou contra.
E como é que o orçamento foi aprovado? Simples... Um dos comunistas faltou!
Conveniente, não?
Dizem que no domingo os comunistas andaram cá pela Comporta a distribuir papeis.
O que se pode concluir? Que quando podem fazer o que lhes compete enquanto oposição, não se preocupam e faltam... Não vão e deixam aprovar um orçamento concelhio.
Depois vêm para a nossa terra para tentarem fazer o quê? Querem vir mandar em quem?
Serei só eu a pensar assim? Que tudo isto é ridículo?

PM disse...

Ó Pina isso é ficção, realidade ou estatística ?

“A dor da gente”

Todos sabemos como a realidade pode ultrapassar a ficção … e sabemos também como a ficção pode ultrapassar a realidade, pois uma e outra são a mesma coisa, tudo depende do referencial temporal onde nos colocamos, como nos colocamos e como observamos os acontecimentos, de modo a que estes possam ser vistos de uma ou doutra forma.

Vejamos exemplo bem recente, de hoje, em que nos foi dado a conhecer que o nosso Presidente condecorou com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, o único ex-primeiro-ministro deste nosso país de ficção que na realidade ainda não tinha sido agraciado, aqui houve nitidamente um ponto no tempo em que a ficção e a realidade se cruzaram e obrigaram a este acto de mera reposição da justiça.

Já na longínqua China um artigo publicado hoje no jornal China Daily, a propósito da exibição do filme de ficção Avatar, reconhece que “o Ministério da Propaganda de Pandora conquistou o coração e a mente dos chineses” e aconselha os responsáveis chineses do sector a “enviarem uma delegação” àquele planeta, já os governantes chineses consideram potencialmente subversiva a mensagem deste filme, o que não acontecerá com a promoção dos “valores chineses” pretendida pelos autores de “Confúcio” que irá assim substituir o primeiro nas salas de cinema daquele país a partir de sexta-feira, aqui estamos perante o fluir de uma realidade ficcionada e de uma realidade distante no tempo que por mais que tentem não irão nunca cruzar-se e em caso algum conseguirão alterar a realidade pura e dura.

Também no palco da tragédia recente no Haiti, a mais pura realidade de sofrimento de uma população e a necessidade de ajuda urgente parecem não ser suficientes para pôr em marcha rápida toda a ajuda já disponibilizada, pois à boa maneira dos EUA, estes resolveram tomar o controlo do aeroporto de Port-au-Prince e estão a dificultar a já de si complexa tarefa logística de uma operação desta envergadura, a tal ponto que vários países Europeus já pediram a clarificação do papel deste país à ONU, é triste dizê-lo mas mais parece um filme de ficção em rodagem no aeroporto, enquanto as populações desesperam pela necessária ajuda, aqui a todo o tempo a ficção criada se sobrepõe à dramática realidade e o tempo para reverter a ficção em realidade parece esgotar-se a cada instante.

Destes casos bem recentes podemos verificar como é difícil por vezes distinguir a ficção da realidade e vice-versa e quais os objectivos a alcançar com o condicionamento ou ficcionamento das realidades, que muitas vezes mais nos parecem ser meros actos de propaganda ou ocultação de outras realidades, pois salvaguardando honrosas excepções, a preocupação real já não parece ser a da salvaguarda dos direitos básicos de cada um de nós, nós todos apenas contamos na hora de ficcionar os números que traduzem a realidade estatística e aqui sou forçado a dar razão a Chico Buarque quando canta, “a dor da gente não vem no jornal”.

Anónimo disse...

Comunicado do Gabinete do Primeiro-Ministro:

Faz o Governo saber que, até nova ordem, tendo em consideração a actual situação das contas públicas e como medida de contenção de despesas, a luzao fundo do túnel será desligada.

Anónimo disse...

Até quando vai durar a situacão em que se encontra a nossa junta de freguesia? Até quando vai durar a teimosia em ser a senhora toda poderosa ?

Anónimo disse...

Da Senhora toda poderosa que falam não revejo a Senhora Presidente da Junta de Freguesia da Comporta pois vejo essa senhora como sendo uma pessoa aberta ao dialogo e em fazer o melhor pela sua freguesia vejo sim uma falta de respeito e uma "inveja" muito grande da parte dos seus opositores!!!
se se sentassem e falassem sobre o que è importante talvez resolvessem o que esta por resolver, assim somente existe mal-linguas da vossa parte

Anónimo disse...

Pois eu acho que ela trata os opositores tal como trat a bandeira.
Sem o minimo respeito.