segunda-feira, 9 de agosto de 2010

As verdades das mentiras!


Faz no dia 13 de Agosto 1 ano em que o Comporta-Opina apareceu com
o intuito de ser um blogue, onde se poderia relatar e denunciar os mais variados assuntos relativos à freguesia da Comporta e a outras causas e coisas.



Irá também fazer 1 ano em que alguns candidatos ao poder local começaram na pré-campanha a “armar ratoeiras”, onde valeu tudo, menos a honestidade e a sinceridade junto das população da nossa freguesia. Como diz o nosso Povo: “ de promessas está o mundo cheio…”.

Na verdade tudo não passou de promessas!

Um ano para quem tem espírito empreendedor e vontade de trabalhar dá para fazer muitas coisas, por mais pequenas que elas sejam.

Não aceitamos desculpas de “mau pagador”, tais como: “ a culpa é da crise”, porque este País foi sempre alicerçado em crises desde a sua fundação.

Para quem dizia que não era capaz de trabalhar com outros, que não fossem da sua cor política, os discursos de retórica não deixaram de ser “balelas” que serviram apenas os ideais partidários reforçando o caciquismo.

A freguesia e as suas gentes merecem mais e melhor!

Os programas eleitorais não servem para “aldrabar”, nem para colorir o cinzentismo em que as pessoas se habituaram a viver.

É tempo de deixarem as politiquices e os compadrios e trabalharem para todos sem discriminações.

A Comporta no seu todo, merece ser conduzida por pessoas desprovidas de rancores e que sejam portadores de melhores ideias e ideais!

1 comentário:

PM disse...

Ó Pina, as verdades estão num plano da realidade, enquanto as mentiras estão noutro, é uma viagem.

“Mutação”

Assisti recentemente ao filme “A origem” e devo confessar que não gostei nada, mas nem sequer sou crítico de cinema portanto a minha opinião vale o que vale, o que não quer dizer que enquanto catalisador de novas visões e potencial de alteração dos nossos paradigmas de percepção das realidades, os vários planos em que a acção se desenrola não nos leve a questionar fortemente sobre a possibilidade da coexistência dessas várias realidades.

E ligando essa ideia com aquilo que diz o nosso filósofo, “os acontecimentos que não influenciam a nossa vida, é como se não acontecessem”, estaremos provavelmente sem nos darmos conta disso a pôr no mesmo plano a realidade pura e dura, assim como a realidade virtual e os sonhos, todos acontecimentos de igual grandeza, só que para indivíduos distintos, na medida em influenciem uns e outros não.

Saindo agora um pouco do domínio da cinefilia e da filosofia, realidades por vezes algo difíceis de interpretar e passando à nossa realidade quotidiana ficámos por exemplo a saber este fim de semana que 97% dos juízes foram classificados com bom ou muito bom e que não há medíocres, ora isso é muito bom para os juízes, é a sua realidade pura e dura, mas a nós, na medida em que não nos aquece nem arrefece não passa de uma realidade virtual.

Já a realidade pura e dura da maior parte de nós que tem que passar férias no Allgarve, quando a bolsa a tanto chega, nada tem a ver com as férias de sonho que alguns fazem, nos paraísos que muito bem escolhem para o merecido descanso, dir-se-á que neste caso as férias de sonho de uns, sua realidade pura e dura, mais não são que a realidade virtual de alguns e que para muitos outros não passam de uma realidade no plano dos sonhos, ou mesmo até nunca sequer sonhada.

Mas espero ainda assim que todos tenham umas merecidas férias, não importa em que plano da realidade, para que após o merecido descanso possamos continuar a deleitar-nos com a nossa realidade pura e dura enquanto financiadores deste sistema, alimentando a realidade virtual da nossa classe política, cujas promessas nunca cumpridas, são a sua realidade pura e dura, mas que para nós não passam de uma realidade sonhada.

Voltando ao filósofo que afirma “aquilo que há-de mudar a nossa realidade virá de fora e não de dentro”, e percorrendo, tal como no filme os vários planos da realidade, real, virtual e sonhada, eu diria que aquilo que há-de mudar a nossa realidade virá bem de dentro de nós e da capacidade que tivermos de optar pela realidade que melhor concorra para o nosso bem estar e de lidar com estas realidades pelas quais viajamos, sempre em acelerada e constante mutação.