O Ódio é mais profundo que a Raiva. Enquanto a Raiva seria predominantemente uma emoção, o Ódio seria, predominantemente, um sentimento. Paradoxalmente podemos dizer que o ódio é um afecto tão primitivo quanto o amor. Tanto quanto o amor, o ódio nasce de representações e desejos conscientes e inconscientes, os quais reflectem mais ou menos o narcisismo fisiológico que nos faz pensar sermos muito especiais.
Assim como no amor, só odiamos aquilo que nos for muito importante. Não há necessidade de ser-nos muito importantes as coisas pelas quais experimentamos a Raiva, entretanto, para odiar é preciso valorizar o objecto odiado.
A teoria do Sujeito-Objecto, diadacticamente coloca a idéia de que existem apenas duas coisas na nossa existência, eu, o sujeito e o não-eu, o objecto. E tudo o que sentimos, desde o nosso nascimento, são emoções e sentimentos em resposta ao objecto. Para que essa teoria possa ter a utilidade é imprescindível entendermos o objecto como tudo aquilo que não é o eu, mais precisamente, tudo aquilo que não é a minha consciência.
3 comentários:
Fernando Nobre candidata-se a Belém
Gatos & Borboletas, hoje às 16:14
A resposta dos portugueses a esta candidatura pode ser uma agradável surpresa para este humanista.
Duvidas em votar nele, não tenho nenhumas.
Estou pronta para fazer parte do grupo de voluntários que ele juntar para a sua campanha.
Fernando Nobre, uma luz ao fundo do túnel!!! Que bom.
Até que enfim que oiço uma notícia que vale a pena ouvir: A candidaturua do DR. FERNANDO NOBRE à Presidência da República. No meio de tanta desgraça, ainda há lugar para notícias boas. A satisfação é tal que não posso deixar de lembrar o Grande Zeca. Venham mais cinco e ainda lá chegamos.
Candidatura de Fernando Nobre
Uma luz ao fundo do túnel??!!
Queira deus não se apague!
Não sei porquê ,duvido de todos os que dizem mal dos políticos e a seguir se candidatam a lugares políticos! Ainda duvido mais daqueles que ao candidatarem-se procuram denegrir os políticos. Esta táctica do mal-dizer em nada contribui para apelar à participação cívica dos cidadãos. Não me parece que necessitemos de salvadores da Pátria. Precisamos é de incentivar os cidadãos a não se absterem de participar na vida política. Para o bem e para o mal os políticos que temos são aqueles que a maioria elegeu em Democracia e essa é ,por enquanto, a melhor forma de fazer política.
Não tenho dúvidas que este senhor,Fernando Nobre ,seja um homem de mérito enquanto fundador da AMI e defensor dos oprimidos e necessitados,mas pergunto.
Que poderá ele fazer por Portugal como Presidente da República?
O lugar de Presidente é normalmente um caldo morno onde se dá uma no cravo e outra na ferradura para não ferir suscetibilidades. Para mudar alguma coisa neste país ,enquanto Presidente, é necessário ter coragem para enfrentar o grande capital que manipula os governos, vetando leis que prejudicam os interesses dos mais desfavorecidos.
Seja quem for que se candidate não passará de uma figura emblemática incapaz de mudar o rumo e o destino dos portugueses. Só nós todos seremos capazes de mudar alguma coisa no "destino" deste país. Estamos sempre à procura de um D. Sebastião que nos ilumine,que nos aponte o caminho ou de um pai que nos oriente neste caos, e afinal o que verdadeiramente necessitamos é de acreditar que somos capazes de mudar.
Tá-se
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