Apesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.
Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.
E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.
E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.
È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida solitária, mas na qual nunca correrás sozinha.
1 comentário:
“Nunca correrás sozinha”
Apesar das minhas corridas matinais serem solitárias, encontro sempre várias pegadas que vejo serem de outros que já palmilharam os mesmos percursos e como corro sem som, na minha mente aparecem também algumas pegadas que me fazem meditar em assuntos vários e na maior parte das vezes traçar objectivos para corridas futuras.
Quando corremos, corremos sempre com alguém e por alguém, mesmo que sós, pois existe sempre um conjunto de pessoas que fazem parte de uma equipa, seja ela a família ou os nossos colaboradores e outro conjunto de pessoas que espera algo do resultado do nosso esforço, normalmente sob a forma dos objectivos que vão sendo alcançados e da obra que vai nascendo.
E é também normalmente assim no exercício do poder, um exercício solitário, mas sempre acompanhado de uma equipa que é necessário saber formar, tendo no horizonte uma missão que é preciso saber transmitir, cuja base da acção são os projectos que foi preciso seleccionar e levar á prática por forma a alcançar os objectivos propostos.
E estes objectivos, não sendo quase nunca pêra doce, conseguem-se quase sempre atingir melhor se trabalhados com as pessoas e para as pessoas, tendo sempre em conta a sua valia humana e técnica, porque estando presente a atitude correcta o défice da técnica pode ser compensado, enquanto um défice de atitude é sempre mais difícil de suprir.
È pois da arte de bem gerir todos estes equilíbrios por vezes tão instáveis, sim porque acredito que o exercício da liderança está algures na fronteira entre a arte e a ciência, encerrando em si mesmo muito de empírico, que se conseguirá, passada a passada levar de vencida esta corrida solitária, mas na qual nunca correrás sozinha.
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