terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Como se deve agir em caso de sismo

Quais as medidas que deve tomar em caso de sismo?






Se estiver num dos pisos superiores de um edifício, não se precipite para as escadas. Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama. Nunca utilize elevadores. Mantenha-se afastado de janelas, espelhos e chaminés. Tenha cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objectos. Desligue o gás, a electricidade e a água. Não fume nem acenda fósforos ou isqueiros, pois pode haver fugas de gás ou curto-circuitos. Utilize lanternas a pilhas. Calce sapatos e proteja a cabeça e a cara com um casaco, uma manta, um capacete ou um objecto resistente e prepare agasalhos se o tempo o aconselhar. Verifique se há incêndios e tente apagá-los. Ligue o rádio e cumpra as recomendações que forem dadas. Limpe urgentemente os produtos inflamáveis que tenham sido derramados (álcool, tintas, etc). Se estiver no rés-do-chão e a rua for mais larga que a altura dos edifícios, saia de casa calmamente e caminhe para um local aberto, sempre pelo meio da rua. Se estiver na rua quando ocorrer o sismo, dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade. Não corra nem vagueie pelas ruas. Enquanto durar o sismo, não vá para casa. Mantenha-se afastado dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados, dos postes de electricidade e outros objectos que lhe possam cair em cima. Afaste-se de taludes e muros que possam desabar. Se está num local com muitas pessoas (escola, sala de espectáculos, edifício de escritórios, fábrica ou estabelecimentos comerciais), não se precipite para as saídas. As escadas e portas são pontos que facilmente se enchem de escombros e podem ficar obstruídos por pessoas a tentar fugir. Fique dentro do edifício até o sismo cessar. Saia depois com calma tendo em atenção as paredes, chaminés, fios eléctricos, candeeiros e outros objectos que possam cair. Se conduzir um veículo, pare longe de edifícios, muros, taludes, postos e cabos de alta tensão e mantenha-se dentro da viatura. Se estiver junto ao litoral, fuja para uma zona alta (30 metros acima do nível do mar) e longe da costa, pois é possível ocorrer um tsunami.

2 comentários:

PM disse...

Qual o agasalho a vestir em caso de dilúvio.

“O Capote”

Embora muitos o conheçam como alentejano, existe nas mais variadas regiões do país e que jeito que dá nestes dias frios de Inverno, nestes e na quase totalidade dos 365 dias do ano, quando as coisas dão para o torto é sempre aconselhável ter um por perto para poder sacudir a água do dito.

Assenta sempre bem em qualquer gestor ou chefia, principalmente quando a situação se complica e a missão não se cumpre, este pode sempre dizer que os objectivos que traçou foram mal interpretados e daí o descalabro, ou invocar uma qualquer crise, sacudindo assim a água do capote.

Acontece também sempre que um novo executivo entra em funções, pois já nos foram habituando ao longo destes anos com o discurso da miserável gestão anterior que quase nos levou ruína e que obriga a um esforço suplementar, sacodem assim a água do capote e quem se molha são quase sempre os mesmos.

Também já assistimos a outras formas mais sofisticadas de sacudir a água do capote, sendo um bom exemplo disso o que se passou com a nossa agricultura e pescas, em que a sua quase destruição nada teve a ver com a nossa vontade nem forma de actuar, pois fomos vitimas de tenebrosas imposições vinda de fora.

Existe também na justiça com a criação dos mega processos em cada um dos titulares de instituições com responsabilidades nacionais, veste o seu e se diverte a sacudir a água em cima do colega, no fim saem todos salpicados, mas quase sempre os arguidos passam por entre as gotas de água ao verem prescrever os processos.

São meros exemplos entre inúmeros outros que seria possível invocar, mas que comprovam a sua utilidade, sem dúvida uma instituição nacional a preservar pois permite àquele que o usa manter-se seco enquanto sacode a água do seu capote para cima doutros.

Só mesmo a nossa anfitriã não necessita de capote para nos molhar a todos e por vezes fazer-nos outras patifarias bem piores e ao que parece não é possível inverter esta situação como ficou bem patente na recente cimeira do clímax em que o negócio parece ter saído furado, mas também as forças da natureza nunca ninguém as venceu, talvez aqui a situação se inverta e venhamos a ter todos que nos abrigar debaixo do dito capote.

PM disse...

Ó Pina, antes que a casa venha abaixo aproveitem o lazer destes tempos festivos.

“N’Arena”

D’Évora onde já não reina só a festa brava, desta vez reinou a Orquestra Sinfónica da Ucrânia, referenciada como uma das mais reconhecidas da Europa e eu descobri que afinal da Ucrânia não vêm só trolhas, pedreiros e ladrilhadores mas também músicos e a sua bela música.

O palco decorado de forma simples mas magnífica, com réplicas de colunas e capiteis qual templo de Diana, e elas loiras, de pele muito clara e olhos claros lindos de morrer, deles também certamente muita coisa haveria a dizer mas não sou especialista na matéria.

A primeira parte iniciou-se com as colunas e capiteis a reflectir uma ténue luz em tom de azul, com a abertura de “O Morcego” de J.Strauss e prosseguiu com um tércio de valsas de J.Strauss Jr. e que dizer senão olé, olé e olé, ou não estivéssemos nós numa arena, a d’Évora.

Seguiram-se interpretações brutais da soprano Malgorzata Dugosz e perguntava-me eu como era possível que aqueles sons saíssem de uma figura tão esbelta e singela, é certo que estava um pouco de frio ou não fosse Natal, mas os arrepios que senti não foram por esse motivo e sim provocados pela vibração de vários conjuntos de notas de grande intensidade vocal.

Na segunda parte as colunas e capiteis assumiram uma tonalidade ouro, como que a condizer com os cabelos doirados das intérpretes e o tenor Oleksandr Semchiek brindou-nos com uma bela e potente interpretação de “Granada” do compositor castelhano A.Lara, mais um olé por maioria de razão, dado tratar-se de uma composição originária da terra da festa.

O Concerto de Natal prosseguiu com outras valsas, polkas e marchas de J.Strauss Jr., com o público a corresponder no acompanhamento com palmas, naquelas composições em que é tradicional isso acontecer nestes concertos festivos, pena é que esse mesmo público não tivesse acorrido em maior número, pois o espectáculo valeu a pena.