domingo, 7 de março de 2010

" COMPORTA OU O€ST€ S€M L€I !.. "

Nesta Comporta em que o meu delírio me faz acreditar ser o oeste Selvagem, aquele oeste onde não existe L€I !..



Cavalguei por muitas incontáveis horas. O meu cavalo já mostra claros sinais de esgotamento, trotando devagar e com o pescoço em baixo, mas eu não estou disposto a parar,  eu sei bem que ele pode perdoar-me algum dia por tanto esforço realizado.

Travei por alguns instantes uma luta comigo mesmo. Afinal, deveria ou deva ir até lá ajudá-los, ou não? Sei muito bem que neste lugar as piores armadilhas se escondiam e se escondem nos rostos inocentes , e em outros que de inocentes nunca tiveram ou não tem nada...

Porém, já ouço a arma a ser engatilhada ruidosamente, e por alguns motivos desconhecidos para mim, não estou nervoso, as minhas mãos não suam e também não  vejo o filme da minha vida a passar pela minha cabeça." Por certo, eu nunca tive vida mesmo ".



Mas, agora do que  importa as reflexões sobre a vida estando às "portas da morte"? Talvez fosse ou seja uma armadilha?
Levanto os olhos, tentando enxergar melhor por debaixo da aba do chapéu velho que protege os meus miolos deste "sol " escaldante, corrupto, mentiroso e oportunista aqui do oeste. Não posso deixar de ficar desanimado com a visão que tenho.
O manto de areia enche-me os olhos até onde eles conseguem alcançar.

Nesta Comporta em que o meu delírio me faz acreditar ser o oeste Selvagem, aquele oeste onde não existe L€I !..

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